Aguabranquense é morto a pauladas na ‘Irmão Guido’ em Teresina

Mais uma morte acontece nos presídios piauienses. Dessa vez foi na penitenciária Irmão Guido, em Teresina.

De acordo com as primeiras informações divulgadas pelo programa Balanço Geral, apresentado pelo jornalista Luis Fortes, o apelido do preso morto é “Água branca”, que foi morto a pauladas pelo companheiro de cela. No momento só eles dois estavam no local.

O Sinpoljuspi (Sindicato dos agentes penitenciários) e com trabalhadores do presídio que Joseano, natural de Água branca, no Médio Parnaíba (o que justifica o apelido), foi morto pelo companheiro de cela chamado Antonio Pereira Filho, durante a madrugada desta terça-feira (23/04).

O CRIME
Por volta das 3h, agentes foram acionados para averiguar o quarto onde dormiam 4 presos e, ao chegar ao local, se depararam com Joseano com a cabeça, literalmente, estourada, por conta de uma paulada que foi dada por Antonio pereira, por volta da 1h da madrugada, com constataram os agentes. A arma do cirme foi uma grade de madeira que segura os colchões das camas, confirma um agente, que prefere não se identificar.

A perícia chegou por vota das 5h da manhã, acompanhada da Delegacia de homicídios, que encaminhou Antonio Pereira Filho à Central de flagrantes e agora estuda transferi-lo para outro presídio, que pode ser a Casa de Custódia ou a penitenciária de São Raimundo Nonato, uma vez que não há mais clima para ele permanecer no local , além de ser indiciado por homicídio, por ter confessado o homicídio.

IRREGULARIDADE
O Sinpoljuspi denuncia que a morte foi reflexo de uma irregularidade encontrada na penitenciária Irmão Guido, uma vez os presos se encontravam dormindo no módulo da padaria, quando na verdade, deveriam estar numa cela. No módulo da padaria estão 10 presos divididos em 3 quartos (4 detentos em 1 quarto, 3 em outro e 3 em mais outro). 

O quarto onde conteve o crime continha dois presos, além de Joseano “Água branca” e Antonio, que assumiu o homicídio para a polícia.

FRIEZA
Agentes também comentaram o que os outros dois presos que estavam no quarto disseram sobre o acontecido. “Por volta da 1 da manhã, dois presos acordaram com um barulha de paulada e, ao levantarem, viram a cabeça de “Água branca” toda estraçalhada por conta da paulada. Antonio disse que era para eles ficarem quietinhos e voltarem a dormir, que depois ele iria assumir tudo. Então, os dois presos voltaram a deitar, mas por ficarem com medo,  ao perceber que Antonio cochilou, saíram do quarto e foram aos agentes, pedindo para que vistoriassem o local e, quando policiais e agentes chegaram ao quarto, se depararam com Joseano morto e foi quando Antonio acordou e assumiu tudo”, relata o agente.