Marcela Temer, de 32 anos, voltou a ser assunto esta semana. Se em 2011, na posse do primeiro mandato da presidente Dilma, ela roubou a cena com sua beleza emoldurada por uma moderna trança, desta vez a mulher do vice-presidente Michel Temer se tornou, involuntariamente, o maior alvo dos movimentos feministas ligados e estimulados pelo Governo do PT e partidos políticos de esquerda. Tudo por conta dos adjetivos “bela, recatada e do lar”, atribuídos à ela por uma publicação, como a simbologia da mulher perfeita.
Bela, Marcela sempre foi. Não tanto para conquistar dois concursos de miss. Ela está acostumada a ser vice, acumulando dois segundos lugares. A loura de Paulínia, no interior de São Paulo, parece ter colocado em segundo plano também o sonho de adolescência: trabalhar na TV e ficar famosa. Pelo contrário. Ela foge dos holofotes. Sua última aparição pública foi na posse presidencial, em janeiro de 2015. Antes disso, foi fotografada na abertura da Copa, em 2014. E só.
A vice-primeira-dama está sempre cercada da família, sobretudo da mãe, Norma Tedeschi, em São Paulo, onde mora. É com o filho, Michelzinho, que herdou o nome e os olhos do pai, que ela passa a maior parte do tempo. Marcela não tem rede social, mas seus parentes têm, e a mostram, em algumas fotos, um pouco mais de sua intimidade.
São registros bem triviais de jantares em família, viagens, como a que fez para Nova York no ano passado com dona Norma e o filho, selfies em que pode se ver até um decote recatado e, sobretudo, do dia a dia com Michelzinho. Aquela moça de trança, que há cinco anos causou comoção nacional, aprendeu a se blindar.
Marcela Temer e o esposo Michel Temer. Esposa e mãe dedicada,exemplo para as mulheres brasileiras.