Uma nova ocorrência envolvendo um policial civil foi registrada no último final de semana, na boate Pink, localizada na zona Leste de Teresina. De acordo com uma nota enviada pela assessoria de imprensa do estabelecimento, o policial teria entrado com uma arma e dado voz de prisão ao segurança do local.
Ocorrências parecidas com policiais foram registradas no dia 18 de janeiro no Chop Time e em uma das prévias carnavalescas do Iate Clube, no dia 4 de fevereiro. Segundo a nota, as casas noturnas de Teresina estão sendo expostas a atos recorrentes praticados pela minoria da classe policial.
Diante da situação, a direção da boate anunciou que acionou o Ministério Público e solicitou uma reunião com o secretário de Segurança Fábio Abreu, além de outras autoridades competentes. O objetivo é discutir regras mais duras quanto à liberação da entrada de policiais armados nas casas noturnas. “Alguns não estão sabendo lidar com a oferta de bebidas alcóolicas juntamente com a sua profissão”, encerra a nota.
O suposto policial estaria causando transtornos dentro da boate, quando os seguranças pediram que ele se retirasse do local. Após sair, o homem teria ido até o carro e voltado logo em seguida para a entrada do estabelecimento, já armado e com algemas, dando voz de prisão ao segurança. “O policial ora citado disse que sairia do local apenas após levar o segurança à Central de Flagrantes”, informa a direção da Pink.
O problema só foi solucionado depois que a direção da boate ligou para o 190. “Informamos que praticamos a política da boa vizinha e temos total respeito a classe dos policiais militares e civis. Os mesmos entram de forma gratuita em nosso estabelecimento. Ocorre que cada vez mais nós e nossos clientes estamos sendo expostos por uma minoria que insiste em usar seu direito de porte de arma juntamente com bebida alcóolica, expondo todos a risco de morte”, diz a nota.
Imagens internas da boate e vídeos amadores mostram o homem falando com os seguranças, mostrando a algema e a arma, que estava na cintura.