MISSILENE SILVA SANTOS reside em São Gonçalo do Piauí e registou Boletim de Ocorrência, onde a mesma afirma ter sido agredida com palavras grosseiras por parte do gestor da cidade Pedro Ferreira, o Pedro do Nino e de um funcionário da Eletrobrás que o acompanhava o senhor Armando.
A mulher entrou com denuncia contra o atual gestor da cidade Pedro do Nino e contra o funcionário da Eletrobrás Armando, a mesma diz que ira também buscar auxilio ao Ministério Público, que diante do que foi exposto, devera adotar as medidas cabíveis para que este tipo de delito não ocorra outra vez, após todos este trametes a vitima, terá que aguarda a decisão da Justiça pelo tratamento denunciado como racismo recebido por parte do gestor da cidade e de seu acompanhante.
O crime de racismo é inafiançável, pode haver multa e a pena vai de um a cinco anos de prisão. Os casos de injúria racial, em que a pessoa atribui uma característica pejorativa ocorrem em situações mais frequentes por nacionalidade, cor, local de moradia e profissão, segundo a Comissão do Negro.
MISSILENE SILVA SANTOS diz ser vítima de preconceito e vai buscar seus direitos na justiça. “Negra Sem Vergonha” “É uma negra mentirosa” foram às palavras usadas disse a vitima em sua denuncia.
Assumir um preconceito não é algo comum, muitas atitudes revelam um pré-julgamento e podem desvalorizar a pessoa socialmente. “Se você mora num determinado bairro ou em uma determinada região, então você já é conceituada por aquela região e baseado nisso você sofre prejuízos até quando vai procurar emprego”, afirma o presidente da comissão nacional, Ademir José da Silva.
Os reflexos para quem sofre algum tipo de preconceito podem muitas vezes se tornar irreversíveis. “Nos momentos extremos de uma situação aguda, de constrangimento, de exposição, essas pessoas sofrem muito mesmo que podem evoluir para alguns quadros psiquiátricos”, explica o psiquiatra Eduardo Henrique Teixeira.
Cabe agora a policia apurar os fatos e ver se realmente esta denuncia procede para que medidas enérgicas sejam tomadas como forma de repressão a este tipo de conduta.
Veja Boletim de Ocorrência com mais detalhes sobre a denuncia