Diabetes mata, mas no velório família é obrigada a deixar fazer exame de Covid-19

O corpo  do conselheiro municipal de Saúde de Barras-PI, Genival dos Santos, que morreu na manhã deste domingo, 17 de maio de 2020, só foi enterrado 2 horas após o horário planejado. Isso porque não foi realizado o exame para Covid-19 quando o paciente esteve internado no Hospital Regional Leônidas Melo. O exame foi coletado quando ele já estava dentro do caixão no local onde estava sendo velado. Barras tem 47 mil habitantes e localiza-se a 119 Km ao norte de Teresina, capital do Piauí.

Essa situação desobedece a Resolução 003/2020 da Unidade de Vigilância Sanitária Estadual, que regulamenta procedimentos de velórios e enterros. A Resolução recomenda que, em tempo de pandemia, o enterro deva ser o mais breve possível.

O paciente era portador de diabetes e, no hospital, atestaram que morreu em decorrência de complicações desta enfermidade. Ele já teria procurado o HRLM na semana anterior, mas fora mandado para casa. Em nenhuma das vezes foi solicitado o exame para Covid-19, conforme o acompanhante.

Segundo o vereador José Carcará, amigo do conselheiro, que acompanhou o caso, quando o corpo estava ainda no hospital foi perguntado se não coletariam material para exame “A profissional disse que não havia necessidade porque ele havia morrido em decorrência da diabetes. Então levamos o corpo para o velório que aconteceria somente enquanto estivessem abrindo a cova”, relata o vereador.

Acontece que durante o velório alguém recebe o telefonema solicitando que não enterrassem o corpo porque decidiram fazer o exame para coronavírus. Somente duas horas depois é que chegou uma técnica da secretaria municipal de Saúde para realizar a coleta, situação que causou revolta dos presentes.

O corpo  do conselheiro municipal de Saúde de Barras-PI, Genival dos Santos, que morreu na manhã deste domingo, 17 de maio de 2020, só foi enterrado 2 horas após o horário planejado. Isso porque não foi realizado o exame para Covid-19 quando o paciente esteve internado no Hospital Regional Leônidas Melo. O exame foi coletado quando ele já estava dentro do caixão no local onde estava sendo velado. Barras tem 47 mil habitantes e localiza-se a 119 Km ao norte de Teresina, capital do Piauí.

Essa situação desobedece a Resolução 003/2020 da Unidade de Vigilância Sanitária Estadual, que regulamenta procedimentos de velórios e enterros. A Resolução recomenda que, em tempo de pandemia, o enterro deva ser o mais breve possível.

O paciente era portador de diabetes e, no hospital, atestaram que morreu em decorrência de complicações desta enfermidade. Ele já teria procurado o HRLM na semana anterior, mas fora mandado para casa. Em nenhuma das vezes foi solicitado o exame para Covid-19, conforme o acompanhante.

Segundo o vereador José Carcará, amigo do conselheiro, que acompanhou o caso, quando o corpo estava ainda no hospital foi perguntado se não coletariam material para exame “A profissional disse que não havia necessidade porque ele havia morrido em decorrência da diabetes. Então levamos o corpo para o velório que aconteceria somente enquanto estivessem abrindo a cova”, relata o vereador.

Acontece que durante o velório alguém recebe o telefonema solicitando que não enterrassem o corpo porque decidiram fazer o exame para coronavírus. Somente duas horas depois é que chegou uma técnica da secretaria municipal de Saúde para realizar a coleta, situação que causou revolta dos presentes.

“Estávamos velando durante o tempo da abertura da cova, mas quando íamos sair para o enterro fomos surpreendidos coma informação que tínhamos que esperar. Esperamos mais duas horas”, conta um dos presentes.

O corpo de Genival Santos foi velado na capela do Bairro Corujal e o atestado de óbito consta, entre outras causas, insuficiência respiratória, mas atribuída ao diabetes.

“O que eu soube é que decidiram fazer o teste para coronavírus após identificarem que as taxas de glicemia apresentadas no exame de diabetes não estavam suficientemente alteradas para provocar a morte do Genival. Se isso for realmente verdade e se ele estiver positivo para coronavírus, a negligência do hospital colocou todo mundo que está ou esteve aqui em risco. Que situação!”, questiona Carcará. A redação do Longah entrou em contato com o Hospital Regional Leônidas Melo, mas ainda não obteve resposta.

(*) Com informações e foto do portal Longah