Pará, Maranhão e Alagoas possuem as piores rendas domiciliares per capitas do Brasil, afirma IBGE

O rendimento domiciliar per capita do estado do Piauí ficou em R$ 750,00 no ano de 2017, segundo o levantamento divulgado nesta quarta-feira (28/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua).

De acordo com o levantamento, o rendimento do domicilio piauiense está acima dos estados do Pará e Maranhão, e resultando em uma diferença de R$ 3,00, comparado ao ano de 2016. O  maior rendimento per capita foi observado no Distrito Federal (R$ 2.548) – mais que o dobro da média nacional. Já o menor foi registrado no Maranhão (R$ 597) – menos da metade da média nacional.

De acordo com o IBGE, o rendimento domiciliar per capita é o resultado da soma dos rendimentos recebidos por cada morador, dividido pelo total de moradores do domicílio. Essas estimativas servem como base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme definido pela Lei Complementar nº 143, de julho de 2013.

“Todo tipo de rendimento que a população tenha – salário, pensão, aluguel, poupança, etc – entra nesse cálculo, que é feito exclusivamente para atender a uma demanda do Fundo de Participação dos Municípios”, explicou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

Já o rendimento médio do trabalhador brasileiro ficou em R$ 2.154 no 4º trimestre de 2017, conforme divulgado pelo IBGE no final de janeiro.

A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, levanta informações socioeconômicas em mais de 211 mil domicílios, distribuídos em cerca de 3.500 municípios do país, segundo o IBGE.

Fonte: IBGE