Roubei pouco, quero mais! – Wellington Dias

DESTAQUE NACIONAL NA COBRANÇA POR MAIS RECURSOS PARA ESTADOS, WELLINGTON DIAS NÃO DÁ INFORMAÇÕES SOBRE HOSPITAIS DE CAMPANHA E GASTOS NO COMBATE À PANDEMIA.

“Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Essa frase pode ser utilizada em qualquer foto pública do governador Wellington Dias (PT). Sendo o principal nome dentre os governadores do Brasil na cobrança por mais recursos para os Estados na pandemia, o petista está deixando de informar como o dinheiro recebido pelo Piauí foi gasto no combate ao coronavírus. E agora está sendo cobrado pela Procuradoria-Geral da União.

A PGR solicitou oficialmente informações a todos os governadores do Brasil informações sobre a utilização dos recursos já encaminhados pelo Governo Federal. Todos os 27 governadores tem a obrigação de dar essas explicações — não apenas ao Ministério Público, mas à sociedade! –, mas Wellington Dias está na lista dos 9 governadores que ainda não entregaram seus relatórios. Aliás, no nordeste, apenas governadores do PT (Camilo Santana, do Ceará, e Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte) não deram as informações.

A solicitação de informações foi enviada no último dia 12 de março e tinha prazo de uma semana. São Paulo, que é o maior Estado do Brasil, mandou as informações. A Bahia, o maior Estado do Nordeste, mandou as informações. Mas a gestão de Wellington Dias falhou nessa responsabilidade.

A PGR quer saber quantos hospitais foram instalados em cada local, quantos foram construídos, se funcionaram ou não e a quantidade de leitos ativos neste momento. Porém, o que parece estar preocupando os governadores que estão inadimplentes com o envio das informações é o relatório sobre o fechamento desses hospitais de campanha e o registro de destinação dos insumos e equipamentos adquiridos para o funcionamento dos leitos temporários.

É provável que, em breve, haja algum governador — ou alguns deles — sendo investigados se houver indícios de irregularidades.

Quem souber pra onde foi — e como foi — o dinheiro, avise!

Texto: Marcos Melo – Política Dinâmica