No primeiro semestre de 2023, os serviços na área de saúde mental do município realizaram 36.699 atendimentos individuais, 18.923 atendimentos familiares e 11.494 atendimentos coletivos. Os dados são da Fundação Municipal de Saúde (FMS), que mantém sete Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e um serviço para pessoas com ideação suicida – o ambulatório Provida – em Teresina.
Neste período, o CAPS com maior número de acolhimentos é o da zona Leste, que realizou 7907 atendimentos individuais e 4939 familiares. Já a maior parte dos atendimentos em grupo – um total de 3376 – foi realizado pelo CAPS AD, específico para pessoas com problemas com álcool e drogas. O CAPS II Sul lidera o número de atendimentos domiciliares: 221. Já o CAPS III (que se diferencia por oferecer atenção contínua, funcionando durante 24 horas diariamente) foi o que registrou o maior número de atendimentos de crise, um total de 8856.
O CAPS pode ser procurado por homens e mulheres que apresentam sofrimento psíquico, que impossibilite de viver e realizar seus projetos de vida. Para serem atendidos, os pacientes devem procurar diretamente o serviço ou ser encaminhado pelo Programa de Saúde da Família (PSF) ou por qualquer serviço de saúde. A pessoa pode vir sozinha ou acompanhada devendo, preferencialmente, procurar o CAPS que atende na região onde mora.
O horário de funcionamento do CAPS é de 8h às 18h, de segunda a sexta-feira. No CAPS, o usuário encontra psiquiatra, psicólogo, enfermeira, terapeuta ocupacional, assistente social e uma equipe de apoio, que oferece atendimentos individuais, em grupo, atividades comunitárias, oficinas terapêutica e atendimento para a família (visita domiciliar, grupo de familiares).
O ambulatório Provida atende pessoas com ideação suicida que buscam atendimento de forma espontânea com psiquiatra e psicólogo como forma de intervir emergencialmente, a curto prazo, a ideação suicida. O serviço funciona na Rua Álvaro Mendes, 1557, Centro e funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e das 14h às 18h.
A modalidade de tratamento adotada pelo Provida é o de psicoterapia de crise, que consiste numa intervenção emergencial de curto prazo, com duração média de seis a oito semanas, com objetivo de reduzir a perturbação mental e, consequentemente, o risco de suicídio, requerendo um atendimento especializado.