A Polícia Civil descarta possibilidade de homicídio no caso da da mulher de 26 anos, que morreu ao cair do quarto andar no fosso de um elevador de prédio onde funciona cursinho preparatório para concursos, em Manaus-AM. A principal linha de investigação é que a vítima tenha se desequilibrado e que morte foi um acidente.
A vítima era funcionária do cursinho e trabalhava no local no setor de Serviços Gerais. A queda no fosso aconteceu no final da tarde de Sábado, 1º de Setembro de 2018, no prédio situado Rua Belo Horizonte, no Bairro Adrianópolis.
As investigações para apurar a morte da mulher foram iniciadas ainda no Sábado (1º). Testemunhas e funcionários do cursinho foram ouvidos pelo delegado Henrique Brasil, titular do 12º Distrito Integrado de Polícia.
“A Força Tarefa de Homicídios do qual eu faço parte foi chamada para ir ao local do crime, havia uma suspeita de que houvesse um homicídio. Naquele momento os policiais que estavam envolvidos entrevistaram diversas pessoas e buscaram as imagens que estavam disponíveis no sistema de vigilância da empresa e com isso conseguimos identificar a dinâmica do fato. Entrevistamos as pessoas que estavam envolvidas e conseguimos fechar uma versão oficial. Foi possível perceber que foi uma fatalidade”, disse o delegado.
Segundo a polícia, a funcionária estava ingerindo bebidas alcoólicas com outras duas pessoas momentos antes da queda durante o horário de expediente
“Ela tinha um envolvimento amoroso com outro funcionário da empresa. Dado momento, após ingerir seis litros de cerveja, eles foram para o quarto andar que era local proibido, que estava interditado e em obras. Eles estavam tendo um coloquio amoroso no local, quando outros funcionários foram em busca da vítima porque ela estava de serviço. Quando ela foi chamada, saiu correndo, assim como o rapaz que estava com ela. O rapaz subiu a escada e conseguiu se esconder no telhado. Ela, infelizmente, tentou se esconder no fosso do elevador”, relatou Henrique Brasil.
Para polícia, a mulher estava sob efeito de bebidas alcoólicas e se desequilibrou, batendo as costas na parte superior do elevador, em seguida projetada para lateral e final do fosso. “A perícia foi ao local fez a primeira análise e as lesões que estão no corpo eram decorrente de queda. Não tinha marcas de brigas ou qualquer outro tipo de marca que possa sugerir outra situação. Portanto, conforme os depoimentos colhidos e as imagens que tivemos acesso se presume que foi uma fatalidade”, afirmou o delegado.
A Polícia Civil continuará apurando o caso, ouvindo os proprietários do estabelecimento e requisitando as imagens de vigilância do local para concluir as investigações. Os investigadores aguardarão o laudo pericial para fechar os procedimentos com possibilidade de acidente. A mulher era casada.
(*) News365