O procurador regional eleitoral, Patrício Noé da Fonseca, advertiu que podem aumentar as investidas de transporte ilegal de eleitores – na véspera e no dia da eleição – devido a extinção de zonas eleitorais no estado.
Com o remanejamento de locais de votação, determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Piauí perdeu 24 zonas eleitorais.
O alerta do procurador foi para os promotores e as autoridades de segurança que definem o plano de ação para as eleições.
“Já conversei com os promotores sobre a situação de crimes nas eleições, algumas demandas até específicas, e é preciso ter reforço de segurança. Um dos crimes é o transporte ilegal de eleitores, devido o rezoneamento de zonas eleitorais que distanciou o eleitor do local de votação”, afirmou o procurador.
Patrício Noé ressaltou ainda que é preciso está atento também a prática de uso de bens públicos em favor de candidatos.
“É preciso coibir o uso ilícito de bens públicos para esse fim criminoso e os gestores podem responder por ação de improbidade administrativa”, disse o procurador eleitoral.
Na última segunda-feira ocorreu reunião no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com a cúpula da segurança para tratar sobre as eleições. A finalidade é combater o transporte ilegal de eleitores, a compra de votos, boca de urna e propaganda irregular. Participaram da reunião, representantes do Exército, as Polícias Federal, Civil, Militar e Rodoviário e Guarda Municipal. A Polícia Militar informou que serão 5.400 homens trabalhando para a segurança nas eleições em todo o estado. Em Teresina, haverá um Centro de Comando e Controle com todas as ações integradas.