A partir desta terça-feira (02),
somente 30% dos serviços de urgência e emergências no Estado vão funcionar.
Isto porque começou hoje a greve dos enfermeiros e técnicos de enfermagem da
Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e a paralisação das atividades prevê uma
redução em todos os serviços prestados pela categoria nos 224 municípios piauienses.
Reunidos em um ato nesta manhã em frente à Maternidade Dona Evangelina Rosa, a categoria voltou a reivindicar reajuste salarial e a promoção e progressão de carreira.
Foto: Divulgação/Senatepi
“Na realidade, a gente quer condição de trabalho para dar uma boa assistência em saúde, com a montagem de escalas completas e a realização de concurso público, porque nosso quadro está defasado. O quadro de profissional da enfermagem em quase todo o Estado é serviço prestado e queremos um concurso, que é a forma mais digna de ingresso no quadro público”, pontuou Edinaldo Bezerra, representante da diretoria do Senatepi (Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Piauí).
Além da urgência e emergência, também funcionarão em apenas 30% alguns setores de UTI. Já as consultas e exames paralisarão totalmente no Piauí inteiro. O movimento paredista tem por objetivo chamar a atenção do governo para as condições de trabalho da categoria, sobretudo no tocante ao reajuste salarial.
Martina Silva, representante do Senatepi, explica que os enfermeiros, auxiliares e técnicos estão há seis anos sem reajuste salarial e que desde 2016, quando firmou acordo com a categoria na Justiça, o governo do Estado não se manifesta sobre o assunto. “A categoria não aceita de forma alguma essa justificativa de que não pode conceder reajuste a nenhuma categoria, visto que todos os outros setores tiveram aumento nos últimos anos e a enfermagem não”, disse.