Comissão encontra situação caótica no Hospital Infantil e cobra reforma imediata

Falta de medicamentos, enfermarias sem climatização e banheiros, móveis sucateados, salários de funcionários terceirizados atrasados. Esses foram alguns dos problemas identificados pelos deputados Teresa Britto (PV), Gustavo Neiva (PSB) e Lucy Soares (Progressistas), durante visita, nesta segunda-feira (1º/07), ao Hospital Infantil Lucídio Portela. Os deputados, que integram a Comissão de Saúde de Assembleia Legislativa do Piauí, percorreram todos os espaços do Hospital, com o intuito de identificar os principais problemas e, assim, cobrar melhorias.

Após a visita, a presidente da Comissão de Saúde da Alepi, deputada Teresa Britto, apontou como mais urgente a reforma imediata do prédio onde funciona o Hospital. De acordo com ela, há recursos federais e provenientes de emendas parlamentares destinados para essa finalidade. “O que a direção do hospital pode fazer está sendo feito, mas é preciso que a Secretaria Estadual de Saúde destine mais recursos. A reforma é essencial e vai dar condições dignas para atendimento dos pacientes e para quem trabalha no hospital. Vamos cobrar. O hospital precisa se adequar às normas do Ministério da Saúde e da Vigilância Sanitária”, afirma a deputada.

Além disso, a parlamentar falou da necessidade de resolver o problema da falta de alguns medicamentos. “Pelo menos 19 medicamentos estão em falta e é preciso que isso seja resolvido o mais rápido possível”, completa. Teresa Britto aproveitou para conversar com mães, acompanhantes de pacientes internados no hospital, bem como com servidores efetivos e terceirizados. “Os funcionários terceirizados estão sem receber há três meses. Essa situação também precisa ser resolvida”, diz a presidente da comissão de Saúde, deputada estadual Teresa Britto.

Ao final da visita, os deputados se reuniram com o diretor geral do Hospital Infantil, Vinicius Nascimento. O prédio que abriga o Hospital foi construído na década de 40 e precisa de adequações. “A reforma é urgente. Só há duas opções: reformar a estrutura atual ou construir um novo hospital. Funcionar dessa forma não tem condições”, finaliza Teresa Britto, destacando que os deputados manterão uma rotina de visitas aos hospitais regionais e da capital, no intuito de acompanhar as principais demandas dos centros de saúde.