Água Branca – 31 de outubro de 2012. Kelson Sousa convida familiares e amigos para visita de cova e missa de sétimo dia de sua sogra, a saudosa, Socorro Evaristo.
A visita de cova será no cemitério central da cidade às 7h, já a missa de sétimo dia será realizada na Igreja Matriz de Água Branca às 9h, no dia 02 de novembro de 2012.
“Não morre quem nos outros vive…
Não morre quem nos vivos vive…”
Não se tem o que dizer a mais. A realidade é a prova de tudo. Nossos olhos são cúmplices, nossos corações são testemunhas, nossos sentimentos dizem tudo. E o que dizer a mais?
Dizer sim, da eternidade; dizer sim da permanência; dizer sim da absoluta certeza que viverá sempre conosco. Socorro Evaristo, tão grande és agora que somente a imensidão de Deus para te abraçar!
Socorro Evaristo, o que será ser amigo ou ser irmão se todos agora somos apenas saudade? Contudo, estamos diante de um desses conflitos em saber o tamanho da irmandade ou da amizade que todos tínhamos para contigo. E as coisas boas nunca morrem…
Verdade é que às vezes confundimos se éramos apenas amigos de Socorro Evaristo ou se éramos irmãos. Isso mesmo, irmãos, assim como Nayana e Ney.
As lagrimas são infinitas. A abrupta perda de um ente querido não é fácil. Não estávamos prontos para sua viagem e nunca aceitaremos essa separação. Ora, minha amiga, jamais haverá separação se agora estamos falando contigo, ao teu lado nessa presença divina que nos chega, junto de ti em cada oração.
A vida mandou um recado, porém, e disse que você teria que partir para outra dimensão. Entraste por uma porta e hoje representa essa estrela fulgurante de saudade. E saudade que dói ainda mais porque sua presença será insubstituível.
Ah! Minha amiga, minha irmã, como você continua presente. Presença marcante na lembrança dos seus sorrisos, suas risadas, suas brincadeiras e seu jeito moleque de ser. Aquela pessoa cheia de felicidade e de amor. Aquele irmã capaz de gerar preocupação, porém, também repletos eram os momentos que nos proporcionava felicidades e alegrias com suas brincadeiras e gestos densos de felicidade, mas felicidade na acepção da palavra, capaz de irradiar qualquer coração. Assim era Socorro Evaristo, filha, irmã, esposa, mãe e amiga.
Diz o poeta: “Ando devagar porque já tive pressa. Levo esse sorriso, porque já chorei demais” É assim. A vida é assim. Sabemos que o choro jamais será dissociado do rosto de sua mãe, de suas irmãs, de seu amável esposo e filhos. Talvez nestes últimos esteja a maior lacuna que deixaste.
Mas também são palavras do poeta:
“Todo mundo ama um dia, todo mundo chora.
Um dia a gente chega, no outro vai embora.
Cada um de nós compõe a sua história.
E cada ser em si, carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.
Um dia foi amada entre nós, hoje todos choram sua perda. No dia em que veio ao mundo foi festa e alegria, porém, com sua triste partida só resta tristeza e dor. Mas não são estranhas as palavras da sabedoria.
Ela enquanto esteve entre nós compôs a sua história, deixou a sua história, e certamente, será o vácuo que servirá de direção para a sua cria que se encontra entre nós.
Sabe-se também que, o dom de ser capaz e ser feliz encontra-se reinando no coração de cada um, assim todos reunidos jamais iremos deixar que sua ausência seja tão grande que seus filhos sintam-se desamparadas.
Essa condição é assumida de publico. Socorro Evaristo, onde estiver quero que saiba que serás lembrada sempre por todos, amada e protegida.
Lá se foi Socorro Evaristo para a morada celestial, mas certamente estará na Morada de Sião, lá onde todos constroem sua eterna morada ao lado do Pai Eterno.
Ora, ora! O conforto que se achega em nossos corações é a certeza de que as incansáveis orações, sem a menor dúvida, chegaram aos ouvidos do Pai Eterno. E ela como uma boa mãe que foi, é e será indubitavelmente suas súplicas foram ouvidas pelo Onipotente, onipresente e onisciente e você descansa agora em paz em sua vida eterna.
Faltaria tempo, faltariam folhas e até mesmo tinta na caneta, mas jamais faltarão motivos para falarmos de você, para falarmos em você. E, como, vivemos controlados pelo tempo, sabe-se que o meu aqui se exauriu de forma imperceptível, finalizando quero dizer:
Como me confidenciou a vida, Socorro é um livro, uma história bonita que a vida já leu. Cabe a nós reescrevê-lo sempre em nossos corações.
Autor: Cícero Dantas de Oliveira / Texto adaptado para o PORTAL MPIAUI