Dr. Pessoa inicia em janeiro do próximo ano sua missão mais desafiadora até agora. Com experiência acumulada no Legislativo, tendo exercido mandatos de vereador de Teresina e de deputado estadual, ele agora parte para comandar o Executivo municipal e irá administrar a maior cidade do Estado, com 814 mil habitantes.
O tamanho da máquina administrativa é proporcional à dimensão da cidade. São trinta pastas, com status de secretarias, fundações e instituto. Para operar esta estrutura, a Prefeitura de Teresina conta com 24.771 servidores, que elevam a folha de pagamento ao custo de R$ 140 milhões/mês.
O orçamento previsto para o ano de 2021 é de R$ 3,759 bilhões. Mas só com as despesas correntes – que representam o custo com manutenção dos serviços públicos, como material de consumo, telefone, pessoal e contratos com terceirizados – são consumidos R$ 213 milhões. Há ainda alguns percentuais de despesas que são obrigatórios constitucionalmente, como o índice mínimo de 25% que deve ser gasto com a educação, e 15% com saúde. No caso de Teresina, o custo com a saúde vem se mantendo na casa de 35%.
Ainda assim, o secretário municipal de finanças, Francisco Canindé, que integra a comissão de transição formada pelo prefeito Firmino Filho para repassar as informações à nova administração, garante que as contas da prefeitura estão em dia e que as finanças estão equilibradas. E mais: o futuro prefeito vai contar com recursos adicionais na ordem de R4 1 bilhão para investimentos em infraestrutura, oriundos de operações de crédito já acertadas