Atualizada às 10h
O 5º suspeito de participação no latrocínio do Sargento André Maia morreu na madrugada desta quinta-feira (27) após trocar tiros com equipes da Força Tarefa da Secretaria de Segurança e do BOPE. Francisco Ivan Mendes Andrade Júnior, 22 anos, estava em uma residência no bairro Deus Quer, zona Sudeste de Teresina, e teria resistido à prisão.
O suspeito ainda chegou a ser socorrido e levado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Segundo a Polícia, Francisco Ivan foi o responsável por efetuar o disparo que matou o sargento. Ele foi localizado com apoio da Diretoria de Inteligência da PM.
“Nessa madrugada, no mesmo horário que foi ceifada a vida do Maia, a inteligência da PM localizou o paradeiro do quinto elemento que faltava. Foi montado um cerco, ele reagiu e veio a óbito”, informou o comandante geral da PM, Scheiwann Lopes.
Ainda segundo o comandante, a dinâmica do crime ainda está sendo esclarecida, mas as informações iniciais dão conta que os suspeitos tinham como alvo a arma do policial militar. “As informações preliminares que temos é que eles foram tomar a arma do policial”, disse.
O delegado titular do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Francisco Costa, o Baretta, relatou que Francisco Ivan era altamente perigoso e que havia ameaçado os comparsas no assassinato do PM de morte.
“Eu conversei com um dos presos ontem e ele disse que esse Francisco afirmou que jamais se entregaria. Segundo o relato do detido, esse Francisco afirmou que se eles fossem presos e entregassem ele poderiam ter certeza que ele os mataria. Fora ou dentro da penitenciária”, afirmou Baretta.
Ainda segundo o delegado, Francisco Ivan não foi preso com os comparsas na tarde de ontem porque uma mulher teria o ajudado na fuga durante a madrugada de quarta (26). “Recebi a informação de que uma mulher pegou ele nessa casa, onde ele estava na Vila São Raimundo e foi quem o ajudou na fuga. Ela já está identificada e vai ser ouvida. E vamos certificar a participação dela no intercrime”, acrescentou o delegado Baretta.
Dos quatro que foram presos ontem, dois tiveram lavrados os pedidos de prisão, o terceiro foi apreendido e o quarto liberado porque não teria participado do crime.