Lula: ‘Ministro da Economia será a cara do sucesso do meu 1º mandato’

Em declaração à imprensa, nesta sexta-feira (02/12), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o ministro da Economia do novo governo será “a cara do sucesso” do primeiro mandato. A fala foi feita na sede do gabinete de transição, em Brasília. Com informações do Metrópoles

“Eu já governei esse país duas vezes e foi exatamente em meus mandatos que esse país esteve no maior crescimento em 30 anos. As pessoas se esquecem que nós fizemos esse país virar uma nação de 6ª economia mundial. Se esquecem que fizemos acúmulo de reserva de R$ 370 bilhões de dólares, se esquecem que tivemos superávit em todo período do governo […]”, falou Lula.

O petista ainda disse que o desemprego foi menor em seu mandato e que foram criados 22 milhões de empregos. “Se esquecem que o salário mínimo não tinha aumento real e nós aumentamos em 74%, se esquecem que há um século e meio se tentava fazer a transposição do [rio] São Franscisco e nós a fizemos”, pontuou.

Apesar de defender um nome forte no comando da pasta, Lula afirmou que estará no meio das tomadas de decisão. “Quem ganhou as eleições fui eu e, obviamente, quero ter inserção nas decisões políticas e econômicas desse país. Obviamente não entendo tanto de economia, porque aprendi no mundo sindical”, disse o petista.

O petista também afirmou que só vai começar a anunciar seus ministros após ser diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A cerimônia está marcada para o próximo dia 12 de dezembro.

“Eu, no fundo, no fundo, já tenho 80% do ministério na cabeça”, disse o petista. ” Mas não quero construir um ministério para mim, mas sim junto com as forças políticas que nos ajudaram a vencer a eleição”, completou ele, acrescentando que as conversas com partidos seguem até a semana que vem.

Lula ainda declarou que a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, não será ministra, pois seguirá comandando o partido. “Ela vai ter muito trabalho. Certamente, muito mais trabalho que qualquer ministro, porque não é fácil presidir um partido como o PT.”

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