Evaldo Gomes rebate prefeito e pede auditoria em pastas da Prefeitura

Evaldo Gomes

Evaldo Gomes
Foto: Divulgação Alepi

O deputado Evaldo Gomes, durante a sessão plenária desta quarta-feira (17) da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), comentou o desacordo entre o partido Solidariedade, do qual é presidente estadual, e a Prefeitura de Teresina, especificamente em relação ao prefeito, Dr. Pessoa (Republicanos).

Na segunda-feira (15), o Executivo municipal exonerou o então presidente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves (FMC), Ênio Portela, e nomeou para seu lugar o vereador Neto do Angelim. Segundo Evaldo Gomes, Dr. Pessoa disse, em entrevista à TV Antena 10, que iria fazer uma auditoria na Fundação Monsenhor Chaves. “Eu encaminharei por escrito que ele faça auditoria não só na Fundação Monsenhor Chaves, como na Eturb [Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano], na Secretaria de Comunicação, na Secretaria de Educação. Eu vou solicitar, através de requerimento, como sugestão ao prefeito, que ele faça auditoria em todas essas pastas”, afirmou Gomes.

O deputado acrescentou que, Fernanda Gomes, vereadora pelo Solidariedade, também vai apresentar à Câmara de Vereadores de Teresina um requerimento para que haja auditoria nessas secretarias da gestão municipal. “Quem não deve não teme. O homem público que tem medo de auditoria, tem medo de CPI, é por que deve. E nós não devemos”, assegurou Evaldo Gomes.

COLETA DE LIXO – O parlamentar aproveitou o ensejo para exigir da prefeitura da capital que resolva os problemas da coleta de lixo. Afirmou que na terça-feira (16) “foi desclassificada uma empresa que ganhou a licitação. E a segunda, que eles querem se tornar a vencedora, está cheia de problemas onde eles administram. Em João Pessoa, por exemplo, os garis estão em greve, é uma empresa que deve muitos encargos sociais. E mais do que isso: é uma empresa que está sendo acusada de corrupção”, asseverou.

Bárbara do Firmino (PP) também afirmou que recebeu denúncia de irregularidades na licitação. “Apesar de ter vencido o prazo da licitação, do atual contrato vigente, sabemos que não vai ter outro processo licitatório, vai haver uma dispensa de licitação devido à atual gestão”.

A parlamentar disse, ainda, que “não existe compromisso dessa gestão com a cidade de Teresina. Inclusive os trabalhadores da empresa que cuidam dos resíduos sólidos de Teresina estão em greve por falta de condições de trabalho devido à falta de administração pública da prefeitura”, disse.

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