Teresina e mais sete grandes cidades brasileiras participam do curso Urgência Climática: implementando soluções em territórios urbanos vulneráveis, oferecido pelo Instituto Lincoln de Políticas do Solo, com apoio do WRI Brasil e da Frente Nacional de Prefeitos, do Fórum Unicidades e do Ministério das Cidades. A participação da capital piauiense se deu pela articulação da Agenda Teresina 2030, vinculada à Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação – Semplan.
O curso tem o objetivo de desenvolver habilidades e estratégias em cada cidade para a formulação e implementação de políticas públicas específicas de redução dos riscos e efeitos em decorrência da urgência climática, e ainda promover a formação de uma comunidade profissional ativa no compartilhamento de experiências e conhecimentos na gestão da crise.
Os gestores da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação – Semplan; Secretaria Municipal de Meio Ambiente – Semam; Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas – Semcaspi; Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico – Semdec; Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito – Strans; Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação – Semduh; e Fundação Municipal de Saúde – FMS participam da capacitação.
Além de Teresina, integrantes do setor público de Belém, Belo Horizonte, Campinas, Campo Grande, Recife, Ribeirão Preto e Salvador também integram os inscritos no curso.
“A urgência climática é uma realidade e as prefeituras precisam desenvolver políticas públicas de mitigação e adaptação. Estamos vivenciando eventos extremos, como os ciclones que ocorreram em sequência no Rio Grande do Sul, agora a seca no Amazonas, o calor intenso no Piauí com temperaturas ultrapassando os 41° em vários dias desde julho. E Teresina já vem se preocupando com essa pauta há algum tempo. Temos desenvolvido estudos e elaboramos nosso Plano de Ação Climática, um documento que traz o diagnóstico e vai nortear as políticas públicas da capital, preparando a infraestrutura, gestão pública e sensibilizando a população para necessária mitigação e adaptação”, afirma Leonardo Madeira, coordenador da Agenda Teresina 2030.