Casa da Mulher Brasileira passa por última etapa de averiguação e será inaugurada nesta sexta (8)

Foi realizada nessa quarta-feira (6), a última vistoria do Ministério das Mulheres na Casa da Mulher Brasileira de Teresina. Ao longo da semana, diversas reuniões e visitas técnicas foram realizadas pela equipe do Governo Federal para garantir a inauguração. A Casa da Mulher Brasileira em Teresina será inaugurada nesta sexta-feira, 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, às 17h., na Av. Roraima, 2563, bairro Aeroporto.

A ação é uma realização da Prefeitura de Teresina, com recursos federais, na ordem de R$ 5,4 milhões. O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, ressaltou a importância da parceria com o Governo Federal, por meio do Ministério das Mulheres, em uma obra de tamanha importância para garantir mais dignidade às mulheres teresinenses.

“Aqui as mulheres de Teresina, terão condições necessárias de, em um só local, terem todo o atendimento de uma rede que ela precisa no caso de violência doméstica. Aqui vamos ter o judiciário, o atendimento psicológico, o atendimento social, o centro de referência Esperança Garcia, a guarda municipal e a guarda feminina, toda uma rede de acolhimento para as mulheres”, frisou o prefeito.

O local funcionará 24 horas por dia, incluindo fins de semana, e contará com uma gestão compartilhada, envolvendo serviços nas áreas da segurança e justiça.

Dentre os principais serviços oferecidos, além do acolhimento, a CMB disponibiliza apoio psicossocial, atendimento da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAMs), Juizados Especiais, Ministério Público e Defensoria Pública. Há ainda ações voltadas para a promoção de autonomia e emancipação econômica.

A CMB conta também com espaços adaptados para o cuidado das crianças, incluindo brinquedoteca e fraldário. A iniciativa considera a condição de vulnerabilidade em que muitas mulheres se encontram, no cuidado solitário de seus filhos. A Casa também oferece um alojamento de passagem, para abrigo de mulheres em situação de violência, acompanhadas ou não de seus filhos, que corram risco iminente de morte, por até 48 horas.