Na manhã desta quarta-feira, 01, O governador do Piauí, Rafael Fonteles, falou com a imprensa sobre a operação OMNI da Polícia Federal, CGU e TCE-PI, que resultou em congelamento de R$ 66 milhões nas contas da Sesapi, R$ 1 milhão em dinheiro da FMS de Teresina e apreensão de carros de luxos. A operação foi realizada em Teresina e na cidade de Parnaíba, no litoral do Piauí.

A Operação Omini, da Polícia Federal, encontrouindícios de crimes em contratos envolve a Secretaria de Saúde e empresas. As suspeitas são de superfaturamento, lavagem de dinheiro, conflito de interesses e falsidade ideológica em contratos milionários, incluindo o fornecimento de software de gestão em saúde.
Rafael Fonteles informou que a Secretaria de Saúde ainda não tem informações sobre as investigações e defendeu que se forem comprovadas ilegalidades de agentes públicos punições devem acontecer e que há apoio aos órgãos de controle. Com críticas ao “uso político” do caso, afirmou que é prudente aguardar o fim das investigações para tomar providências. Ele ainda comentou sobre uma foto em que aparece ao lado de um dos presos na operação, Bruno Santos Leal Campos, da empresa Big Data Health.
O governador destacou que a máquina pública estadual movimenta mais R$ 20 bilhões por ano, com milhares de contratos submetidos à fiscalização de órgãos de controle internos e externos.
Ele também alertou para a importância de não se antecipar a conclusões antes do fim do processo investigativo.
Veja a entrevista do governador Rafael Fonteles sobre a operação OMNI da PF, CGU e TCE-PI: