O prefeito do município de Jaicós, Ogilvan da Silva Oliveira, o Neném de Edite, como é popularmente conhecido, tem sido vítima de constantes ataques contra a sua vida pessoal nas redes sociais. O caso foi parar na polícia.
Na última terça-feira (4), o prefeito esteve reunido com o secretário estadual de Segurança Pública, capitão Fábio Abreu, e com o delegado geral da Polícia Civil no Piauí, Luccy Keiko, quando apresentou o pedido de instauração de um Inquérito Policial para investigar o caso.
De acordo com o prefeito, desde o fim do ano passado, provavelmente em virtude da proximidade com o período eleitoral, as postagens passaram a ter um caráter ofensivo, calunioso e difamatório. Inicialmente, segundo o prefeito, as postagens tinham apenas cunho político, eleitoreiro, mas agora, alcançam a vida pessoal do mesmo.
Neném de Edite salientou, na petição, que a liberdade de expressão não pode servir de apoio para ofensas à vida pessoal e profissional de alguém, nem justificar ataques e ridicularizações como as que foram recentemente propagadas por meio de aplicativos de mensagens (WhatsApp) e redes sociais, como Facebook.
Na petição, o prefeito indicou grupos do aplicativo WhatsApp onde as mensagens e fake news são amplamente divulgadas, e, respectivamente, os números telefônicos que criaram os grupos. Nesses, o gestor apontou ainda um número telefônico que possuiria uma conta falsa no aplicativo com o nome “Orçamento sem compromisso”.
Em um outro grupo, o requerente indicou outro perfil falso que também estaria postando as fake news e fazendo ataques ao mesmo. Já na rede social Facebook, o gestor denunciou que as notícias falsas são postadas.
No encontro com o secretário de segurança e o delegado geral, o prefeito Neném de Edite apresentou farta documentação comprobatória dos supostos crimes e afirmou que a situação já ultrapassou os limites. “Já ultrapassou em muito os domínios do que seria considerado mero aborrecimento ou simples manifestações da oposição política, adentrando nas esferas mais íntimas do caráter e da honra do peticionante, atingindo ainda com componentes da administração municipal”, diz a petição.
Neném salienta que as ofensas são disseminadas rapidamente e se renovam diariamente. “Trata-se de uma prática reiterada de injúria, calúnia e difamação”, pontuou.
No documento em que pede a instauração do Inquérito Policial, o prefeito cita a Lei 13.834, sancionada em 2019, que pune quem cria e compartilha notícias falsas.