Um ministro é o membro de um governo nacional ou, ocasionalmente, subnacional, com importantes funções executivas. A maioria dos ministros é responsável pela gestão de uma pasta, ou seja, de uma área temática governativa, o que implica normalmente a direção de uma das grandes repartições governamentais, geralmente designadas “ministérios” ou “departamentos”.
O candidato a presidente, Jair Bolsonaro já expôs alguns nomes que o ajudarão a governar o País caso eleito. O MPIAUÍ vai descrever sobre alguns deles pra você.
Jair Messias Bolsonaro
É um militar da reserva e político brasileiro, filiado ao Partido Social Liberal (PSL). É deputado federal desde 1991, atualmente em seu sétimo mandato, eleito pelo Partido Progressista (PP) Serviu no Exército Brasileiro de 1971 a 1988, passando para a reserva na patente de capitão.
Segundo levantamento de O Estado de S. Paulo, em 26 anos de atividades no Congresso, Bolsonaro apresentou 171 projetos de lei, de lei complementar, de decreto de legislativo e propostas de emenda à Constituição (PECs), sendo relator de 73 deles. Segundo a Agência Lupa — que dá o número total de projetos como 172 — 162 destes foram Projetos de Lei (PL), um foi Projeto de Lei Complementar (PLC) e cinco foram Propostas de Emenda à Constituição (PEC); há 470 outras proposições apresentadas pelo deputado, mas estas não são projetos de lei: tratam-se de emendas a processos em comissões, indicações de autoridades para que prestem informações em casos analisados pela Câmara, e mensagens e manifestações em plenário.
O parlamentar conseguiu aprovar dois projetos de lei e uma emenda: uma PEC que prevê emissão de recibos junto ao voto nas urnas eletrônicas e uma proposta que estende o benefício de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para bens de informática e outra que autoriza o uso da fosfoetanolamina, substância que ficou conhecida no Brasil como “pílula do câncer” e que testes demonstraram não ter qualquer efeito contra a doença. O parlamentar justificou a aprovação de uma única emenda alegando que não recebe apoio suficiente dos demais congressistas por sofrer “discriminação” por possuir ideais direitistas.
Antônio Hamilton Martins Mourão (Vice)
É filho do general de divisão Antonio Hamilton Mourão e Wanda Coronel Martins Mourão (ambos amazonenses). Ingressou no Exército em fevereiro de 1972, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) onde, em 12 de dezembro de 1975, foi declarado aspirante-a-oficial da Arma de Artilharia.
Durante sua vida militar, foi instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras, cumpriu Missão de Paz em Angola – UNAVEM III e foi adido militar na Embaixada do Brasil na Venezuela. Comandou o 27.° Grupo de Artilharia de Campanha em Ijuí (Rio Grande do Sul), a 2.ª Brigada de Infantaria de Selva em São Gabriel da Cachoeira (Amazonas), a 6.ª Divisão de Exército e o Comando Militar do Sul, estes últimos sediados em Porto Alegre.
Deixou o serviço ativo em 28 de fevereiro de 2018, sendo transferido para a reserva remunerada.
Augusto Heleno Ribeiro Pereira (Ministério da Defesa)
É general-de-exército da reserva do Exército Brasileiro. Foi comandante militar da Amazônia e Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia. Tem posições claramente críticas com relação às políticas oficiais, particularmente com relação à atitude da comunidade internacional com relação ao Haiti e à política indigenista do governo brasileiro.
Graduou-se aspirante-a-oficial de cavalaria em 1969, na Academia Militar das Agulhas Negras, sendo o primeiro colocado de sua turma de cavalaria. Foi também o primeiro colocado de sua turma de cavalaria na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) e na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), recebendo por isso a medalha Marechal Hermes de prata dourada com três coroas. No posto de major, integrou a missão militar brasileira de instrução no Paraguai. Como coronel, comandou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas, e foi adido militar da Embaixada do Brasil em Paris, acreditado também em Bruxelas. Como oficial-general, foi comandante da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada e do Centro de Capacitação Física do Exército, chefe do Centro de Comunicação Social do Exército e do Gabinete do Comandante do Exército.
Olavo Luiz Pimentel de Carvalho (Ministério da Educação)
É escritor, conferencista, ensaísta, jornalista e filósofo autodidata brasileiro. É um dos principais representantes do conservadorismo brasileiro. Em sua juventude, foi militante comunista, inclusive sendo membro do Partido Comunista Brasileiro de 1966 a 1968, tendo feito oposição durante todo o período do regime militar, mas posteriormente decepcionou-se com a ideologia e tornou-se anticomunista convicto. O filósofo Pablo Ortellado, escrevendo à BBC, aponta Olavo como o responsável pelo surgimento da Nova Direita brasileira.
Olavo foi astrólogo antes de se dedicar à filosofia, colaborando no primeiro curso de extensão universitária em astrologia da PUC-SP, em 1979, oferecido a formandos em psicologia.
Colaborou no primeiro curso de extensão universitária em astrologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo para os formandos em psicologia, em 1979, ministrado pelo psicólogo argentino Juan Alfredo César Müller, especialista em tratamentos homeopáticos. Atualmente de confissão católica, na década de 1980 foi membro da Tariqa, ordem mística muçulmana liderada por Frithjof Schuon. Embora admita a importância do Islã em sua formação, ele hoje lamenta a sua expansão no Ocidente.
Marcos Cesar Pontes ( Ministério da Ciência e Tecnologia)
É tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), atualmente na reserva.
Foi o primeiro astronauta brasileiro, sul-americano e lusófono a ir ao espaço, na missão batizada “Missão Centenário”, em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont no avião 14 Bis, realizado em 1906.
Em 30 de março de 2006 partiu para a Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oito experimentos científicos brasileiros para execução em ambiente de microgravidade. Retornou no dia 8 de abril, a bordo da nave Soyuz TMA-7.
Formou-se no Colégio Liceu Noroeste, em Bauru, estado de São Paulo, em 1980. Em 1984, recebeu o bacharelado em tecnologia aeronáutica da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, São Paulo. Em 1989, iniciou o curso de engenharia aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, São Paulo, recebendo o título de engenheiro em 1993. Em 1998, obteve o mestrado em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, em Monterrey, Califórnia.
Foi agraciado com a Medalha Santos Dumont e com a Medalha de Ouro Yuri Gagarin, pela Federação Aeronáutica Internacional.
Como piloto da FAB, tem quase 2 000 horas de voo em 25 tipos de aeronaves, entre elas F-15, F-16, F-18 e MIG-29.
Lair Geraldo Theodoro Ribeiro (Ministério da Saúde)
É médico cardiologista, nutrólogo. Fez pesquisa voluntária na Harvard Medical School, fellow clínico na Baylor College of Medicine e trabalhou na Universidade Thomas Jefferson.. Durante esse período, desenvolveu habilidades na educação, na neurolinguística e no setor empresarial. Foi capa da Revista Exame, em 1993, por causa dos seus livros de auto-ajuda e é autor de mais de uma centena de trabalhos científicos, publicados em revistas médicas norte-americanas.
Sérgio Fernando Moro (Ministério da Justiça)
É um magistrado, escritor e professor universitário. É juiz federal da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba e foi professor de direito processual penal na Universidade Federal do Paraná.
Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá em 1995, fez mestrado e doutorado na Universidade Federal do Paraná. Especializou-se em crimes financeiros e tornou-se juiz federal em 1996. Nesta função, trabalhou em casos como o escândalo do Banestado, a Operação Farol da Colina e auxiliou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do escândalo do Mensalão.
Moro ganhou enorme notoriedade nacional e internacional por comandar, desde março de 2014, o julgamento em primeira instância dos crimes identificados na Operação Lava Jato que, segundo o Ministério Público Federal, é o maior caso de corrupção e lavagem de dinheiro já apurado no Brasil, envolvendo um grande número de políticos, empreiteiros e empresas, como a Petrobras, a Odebrecht, entre outras. Em 12 de julho de 2017, condenou o ex-presidente Lula a nove anos e seis meses de prisão, sendo essa a primeira vez na história do Brasil em que se condenou criminalmente um ex-presidente da República, decisão esta mantida em segunda instância.
Moro julga em primeira instância dos crimes identificados pela força-tarefa da Operação Lava Jato desde março de 2014, considerada a maior investigação contra corrupção do País. Em uma atuação incomum para o padrão da Justiça do país, Moro conduz os processos em ritmo acelerado. A operação ficou conhecida por combater a corrupção no Brasil com 175 prisões de empresários, políticos, lobistas e doleiros.
Paulo Roberto Nunes Guedes (Ministério da Fazenda)
Realizou a sua graduação na Faculdade de Economia da Universidade Federal de Minas Gerais e realizou o seu mestrado na Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 1977, obteve um mestrado na Universidade de Chicago e em 1979 um Ph.D pela mesma instituição, que é considerada uma referência do pensamento econômico liberal. Também atuou como docente na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) no Rio de Janeiro. Foi diretor-técnico e sócio do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC) na década de 1980, onde atuou por 16 anos, nessa instituição também foi professor na disciplina de macroeconomia.
Foi um dos fundadores do think tank brasileiro Instituto Millenium, também foi sócio-fundador do grupo financeiro BR Investimentos que se tornou parte da Bozano Investimento. Foi um dos quatro fundadores do Banco Pactual, criado em 1983, onde atuou como chefe executivo e chefe estrategista.
Foi sócio-fundador e diretor executivo da JGP Gestão de Recursos, onde era um dos responsáveis pela supervisão da gestão do Fundo JGP Hedge e pela estratégia das operações. Também tornou-se membro do conselho diretor da Contax Participacoes S.A., da PDG Realty S.A Empreendimentos e Participações, da Abril Educação S.A. e da Localiza Rent a Car S.A.
O economista, de posições liberais no campo econômico, tem sido defensor da privatização das estatais brasileiras, da reforma tributária e da reforma da previdência. Defende isenção do IRPF para quem tem renda de até 5 salários mínimos e uma alíquota única de 20% no Imposto de Renda Pessoa Física gerando redução deste imposto para as faixas que tem maior renda.
Defende também a defesa de uma menor taxação sob os lucros de empresas (IRPJ e CSLL). Atualmente, é cobrado 34% (25% de IRPJ + 9% de CSLL). A ideia é reduzir de 34% para 15% e cobrar 15% sob as retiradas de lucro dos sócios para que assim as empresas tenham menos oneração e os empresários optem mais pelo reinvestimento em suas empresas.
Outra ideia é a substituição tributária do PIS, COFINS, IPI, IOF e outros, que somados em média representam entre 30% e 40% nos produtos industrializados, por um imposto único em torno de 0,5% aplicado sob as movimentações financeiras.