Ciro Nogueira (Progressista) postou ontem, 11 de Agosto de 2020, que ver com angústia a forma como o governo do Estado tem aplicado os recursos referentes à uma ação judicial das precatórias do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (antigo Fundef), mais de R$ 1,6 bilhão (R$ 1.652.169.584,10), recebidos da União em junho deste ano.
O senador afirma que, ao invés de investir na qualidade do ensino e valorização dos servidores da educação, o governo de Wellington Dias (PT) faz uso inadequado do dinheiro para pagamento de dívidas diversas, prejudicando, desta forma, o futuro de jovens e crianças.
Ciro diz, ainda, que é levado a crer que a utilização de metade de R$ 1,6 bilhão em educação à distância oferece o risco de o dinheiro se diluir no ar, não produzindo mais que desvios criminosos e mau uso do dinheiro público.
“É um insulto à nossa inteligência e à boa governança o emprego de R$ 800 milhões em educação à distância num estado em que prédios escolares estão caindo aos pedaços, carecendo de reformas e com professores sem receber reajuste de vencimentos desde 2018”.
QUER TRANSPARÊNCIA
Ciro Nogueira revela que vai acionar o Tribunal de Contas e a Assembleia Legislativa, bem como o Ministério Público (MP-PI), “para que se evitem aventuras e gastanças desenfreadas e obscuras com os recursos do FUNDEB”.
“Sobre essa (má) gerência financeira, ainda me cabe lembrar que o governo do Piauí tem agido de forma ruinosa com nosso dinheiro, misturando recursos de variadas fontes em uma conta única, sabe-se lá com que propósitos”, diz.
PROIBIR GASTOS EM OUTRAS ÁREAS
O senador avisou que também pretende provocar uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF), impetrada pelo próprio governador, que busca garantir o direito de gastar o dinheiro do FUNDEB em área diversa à educação.