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O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, alcançou um marco histórico ao receber três indicações ao Oscar 2025.
A notícia foi recebida com grande emoção pela crítica de cinema Flávia Guerra, que comparou o feito a “ver o Brasil na final da Copa do Mundo”.
Em entrevista à CNN, Guerra destacou a importância desse reconhecimento para o cinema nacional:
“É um acontecimento, um reconhecimento do trabalho do cinema brasileiro de 25 anos para cá. O público brasileiro está cada vez mais perto do seu cinema”.
Impacto social e histórico
O filme, que aborda temas relacionados à ditadura militar brasileira, tem gerado debates importantes, especialmente entre os mais jovens.
“Muitos jovens que nunca viveram ou nem sabiam da existência da ditadura militar estão ressignificando a história dos seus avós e conhecendo mais sobre esse período”, explicou Guerra.
A crítica também ressaltou o desempenho de Fernanda Torres em um papel dramático, algo incomum nas últimas décadas, em que a atriz ficou conhecida por suas performances em comédias televisivas.
Estilo documental e atuações naturais
Guerra elogiou o estilo de direção de Walter Salles, conhecido por sua abordagem documental e busca pela veracidade nas cenas.
“Ele quer ter essa veracidade, esse grão do real”, comentou, destacando como isso se reflete na fotografia granulada do filme e nas atuações naturais do elenco.
A direção de atores, especialmente do elenco mirim, também foi destacada como um ponto forte do filme.
“Dirigir atores, crianças e adolescentes não é fácil e eles estão magistrais na tela”, afirmou Guerra.
As três indicações ao Oscar não apenas elevam o perfil do cinema brasileiro internacionalmente, mas também incentivam o público nacional a se conectar com suas próprias histórias através do cinema.
Como concluiu Flávia Guerra: “O Brasil faz o melhor cinema brasileiro do mundo. Quem faz o nosso cinema é a gente, então vamos pro cinema ver as nossas histórias”.