Tropa de Choque da PM controla rebelião na Irmão Guido
Os policiais da Tropa de Choque da Polícia Militar, foram acionados a Penitenciária Irmão Guido, onde detentos iniciaram uma rebelião na manhã deste domingo (21), por volta das 9h policiais para tentar controlar a situação, o que só ocorreu por volta das 12h.
Ao todo, cerca de 20 PMs foram direcionados para o local. A tropa vai permanecer no presídio até que todos os presos sejam realocados, já que muitas celas foram destruídas.
Detentos da Phenitenciária Irmão Guido iniciaram uma rebelião na manhã deste domingo (21/06), na unidade prisional localizada na BR-316, zona rural de Teresina.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis Penitenciários e Servidores da Secretaria Estadual de Justiça (Sinpoljuspi), Kleiton Holanda, informou que a rebelião dos presos da Penitenciária Irmão Guido começou às 10h de domingo. Segundo ele, os detentos revelados arrancaram as grandes grades das celas.
Kleiton Holanda afirmou que a provável causa da rebelião dos detentos foi a transferência de oito presos da Cadeia Pública de Altos (42 km de Teresina), que testaram positivo para Covid-19, para a Penitenciária Irmão Guido.
Na Penitenciária Irmão Guido foram testados positivos três presos e dois agentes da Polícia Penal, que foram isolados em suas residências para tratamento médico.
Imagens de câmeras deb segurança do presidio registraram o momento que presos afiavam barras de ferro retirada da estrutura do prédio para usarem como armas.
De acordo com informações do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí – Sinpoljuspi, a rebelião teria iniciado no pavilhão B e C. Até o momento não há informações de pessoas feridas.
A Assessoria de Imprensa da Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) informou que a Penitenciária Irmão Guido possui 500 detentos e a rebelião já foi controlada com o envio da Tropa de Choques do Batalhão de Operações Policiais Militares (Bope) e reforço de agentes da Polícia Penal.
O sindicato denuncia ainda que a estrutura precária do presídio, baixo efeito de policiais penais e a superlotação da unidade.