Dom Juarez convoca fiéis a uma “esperança ativa” durante celebração de Corpus Christi em Teresina

Durante a celebração da solenidade de Corpus Christi realizada nesta quinta-feira (19) no adro da Catedral Metropolitana de Nossa Senhora das Dores, em Teresina, o arcebispo Dom Juarez Marques dirigiu palavras de fé, esperança e compromisso aos fiéis que participaram da missa solene e da tradicional procissão pelas ruas do Centro da capital.

Com o tema “O Pão da vida e da esperança”, a celebração deste ano levou os católicos a refletirem sobre a presença real de Jesus Cristo na Eucaristia, sacramento que, segundo o arcebispo, é o memorial da paixão de Cristo e também um chamado à transformação individual e comunitária.

Em sua homilia, Dom Juarez destacou a importância da Eucaristia como expressão de uma “esperança ativa”, que move os fiéis não apenas para o futuro, mas os impulsiona à vivência do Evangelho no presente.

Dom Juarez, arcebispo de Teresina, presidindo a Santa Missa - (Divulgação)Divulgação

Dom Juarez, arcebispo de Teresina, presidindo a Santa Missa

“’Fazei isto em memória de mim’. Estaremos proclamando a morte do Senhor todas as vezes que celebramos este mistério até que Ele venha. Este até que Ele venha é o nosso caminhar na esperança de hoje. Uma esperança ativa, não somente de uma esperança que lança para o futuro mas é ativa do presente, a um neologismo, uma palavra que entra nesse momento do verbo esperançar que entra para o nosso vocabulário. Esperança no sentido de esperançar como a atuação do agora, da nossa fé, fé que é viva, fé que é ativa”, disse.

Dom Juarez reforçou que Corpus Christi é, antes de tudo, a festa da presença de Deus no meio do povo.

Momento solene segue até a igreja de São Benedito, no Centro de Teresina - (Divulgação)Divulgação

Momento solene segue até a igreja de São Benedito, no Centro de Teresina

“O momento nos conduz a uma transformação, a uma mudança de mentalidade. Foi por isso que o Filho de Deus veio morar conosco, nos ensinou a viver, a amar, deixou-nos este sacramento como memorial da sua Paixão, marcado em nossos corações. Deixou-nos a ordem para celebrar até que Ele venha. E garantiu-nos ainda que ela é segurança, que Ele se empenhou na vida eterna”, argumentou.

O arcebispo também lembrou que a missa não é um simples rito ou cerimônia, mas uma atualização constante do sacrifício de Cristo na cruz.

“A missa não é um simples evento. A missa é a celebração como memorial do santo sacrifício de Cristo da cruz realizado uma vez por todas e que se atualiza todas as vezes que celebramos unidos em comunhão, em tantos lugares mas ao mesmo tempo unidos porque é o mesmo Cristo, é a mesma igreja, é o sacramento da unidade da igreja, não existe a celebração da eucaristia sem a eucaristia faz a igreja e vice-versa”, concluiu.

Fonte Portal O Dia

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