Escrever à mão é melhor para o cérebro do que digitar em um teclado, segundo estudo norueguês. Pesquisadores constataram que a prática permite um melhor aprendizado, permitindo a construção de gatilhos mentais e, consequentemente, a maior retenção de informações.
Além disso, esse tipo de escrita necessita de uma quantidade maior de atividades motoras, ativando diversos sentidos. O cérebro fica mais atento ao aprendizado quando a pessoa utiliza o papel e a caneta.
No caso das crianças, a escrita ajuda a melhorar a capacidade de memorização, mexendo ainda com outras partes do cérebro durante a prática. Ao contrário de outros movimentos, a escrita exige mais concentração na hora de construir as palavras
Antes de escrever o cérebro relaciona determinadas habilidades, como a capacidade de manter um ritmo, organizar pensamentos. Isso ajuda na concentração. Essa experiência é bem diferente de quando digitamos no celular ou no teclado.
Memória
No caso da memória, pensar e colocar no papel exige analisar a forma de escrever. Durante a atividade, é preciso ficar atento para lembrar a forma correta de escrever cada palavra assim como recordar como as letras se formam.
A prática também dá maior noção de espaço, já que é preciso acomodar em linhas as palavras utilizando maiúsculas, minúsculas, ponto e hífen. Com o tempo, esse pensamento atribui já na infância outras habilidades, como cognição e concentração.