Foi assinado na manhã desta terça-feira (12/02) o contrato de concessão do Ginásio Verdão. A solenidade foi realizada no auditório Sulica, do Palácio da Cultura. O documento foi assinado pelo governador Wellington Dias e o Sistema de Integrado de Mídias (SIM), empresa vencedora da licitação.
O projeto foi elaborado pela Superintendência de Parcerias e Concessões, junto com a Fundação dos Esportes do Piauí (Fundespi), e visa melhorar a operação do ginásio, para transformá-lo em uma arena de uso variado, como realização de atividades desportivas e também eventos.
A superintendente de Parcerias e Concessões, Viviane Moura disse que “a previsão é de que a gestão, a operação e administração do equipamento sejam feitas pela concessionária que venceu o processo licitatório”. Segundo Viviane, a empresa terá obrigações, como intervenções na parte física do ginásio com o fim de modernizá-lo.
O investimento estimado é de quase R$ 3,2 milhões para dotar o local de uma infraestrutura que seja capaz de competir com outros ginásios do país, e para que o mesmo receba eventos internacionais. “Mais do que é isso, é fazer com que o Verdão funcione diuturnamente”, frisou.
O governador Wellington Dias afirmou que o estado ganha com a licitação, pois com a gestão privada no comando do ginásio, evitaria que o Verdão fosse esquecido e ficasse sem manutenção. “Nós vamos ter um ganho. O poder público e o povo faz um investimento e coloca um volume importante de recursos, passam-se alguns anos e ele está todo depredado novamente”.
“Nós tomamos a liberdade de trabalhar numa direção que alguns estado tiveram na área do esporte com bom resultado. O setor privado sabe que o Verdão é bem localizado, é um ótimo equipamento que tem espaço para o esporte de um modo especial, e tem também o espaço voltado para shows, para eventos. O estado tem interesse de ali também trabalhar uma escola para área técnica voltada para esportes de quadra. E ganha o setor privado porque vai ter um órgão com manutenção permanente consegue tirar atividades que geram receita”, ressaltou Dias.
Porto de Luis Correia
Na ocasião também foi apresentado o primeiro roadshow do projeto Porto de Luis Correia. Wellington Dias falou sobre a PPP do Porto, obra para qual o estado não tem recursos próprios, assim como o Governo Federal. Assim, viu que através do setor privado a construção poderia ser viabilizada, tornando o porto num espaço de negócios e fonte de receitas. “A proposta é que o setor privado receba os investimentos já feitos e, numa parceria com o setor público, investir, desse investimento tem o plano que vai gerar atividade econômica e gerar receita”.
A DTA Engenharia fez uma avaliação da viabilidade do porto. Foi realizado um estudo muito detalhado de engenharia, além de vários levantamentos de campo para entender as condições de profundidade do porto e quais são os investimentos necessários para adequar e permitir a operação de navios de carga, além de estudos de mercado, modelagem econômica e jurídica.