O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) recebeu nessa quinta (09) representantes da 29º Promotoria de Justiça, especializada na defesa do direito à saúde e da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) para reforçar ações em prol de crianças hospitalizadas em caráter de longa permanência, em razão de condições crônicas complexas.
No HUT, quatro crianças com suporte ventilatório permanente já não requerem vigilância intensiva de alta complexidade e podem receber os cuidados adequados em ambientes mais acolhedores, seja por meio da estruturação do lar, com retorno ao convívio familiar, seja com a transferência para unidades de saúde em suas cidades de origem.
Por meio de esforços junto ao Ministério Público e a Sesapi, o HUT através de uma ação integrada da gestão com as equipes da clínica pediátrica, trabalham a desospitalização segura dessas crianças, para ver garantido o direito delas ao tratamento fora do ambiente hospitalar – com o intermédio da sua Equipe Multidisciplinar de Assistência Domiciliar (EMAD), responsável pela assistência em casa na capital, ou fornecendo suporte aos hospitais de outros municípios para que esses pacientes possam retornar às cidades onde residem.
Ítalo Costa, diretor geral, destaca que o HUT atua como facilitador para a transição de cuidados e o adequado acolhimento dessas crianças, que muitas vezes estão a meses internadas, para um tratamento digno e seguro, em suas residências ou mais próximos da família, assegurando o acesso a unidade em casos de intercorrências clínicas que necessitem de suporte da alta complexidade.
O HUT tem sido protagonista em buscar o melhor desfecho para os pacientes de longa internação com necessidades de cuidados permanentes, através de parcerias com o Ministério Público e demais órgãos que possam oferecer condições estruturais, acessibilidade e suporte de equipe interdisciplinar, para uma melhor adequação com a realidade da família em seus círculos sociais. Entre os benefícios estão à otimização dos leitos hospitalares, já que a ocupação permanente dificulta a prestação de atendimento a outras crianças e adolescentes que precisam.
