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A indicação do filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” ao Oscar já é considerada um prêmio em si, segundo Tiago Mafra, Secretário de Regulação da Ancine (Agência Nacional do Cinema).
Em entrevista à CNN, Mafra destacou o impacto positivo que essa nomeação traz para o cinema nacional.
“Na verdade, para mim não é uma indicação, é um prêmio em si. O Oscar tem essa característica, a indicação já é o prêmio”, afirmou o secretário.
Ele ressaltou que o reconhecimento internacional tem um efeito significativo no público, incentivando-o a retornar às salas de cinema e comprar novos ingressos.
Estratégias de divulgação e política pública
Mafra também enfatizou a importância das estratégias de divulgação e marketing utilizadas por “Ainda Estou Aqui” e outros filmes brasileiros recentes.
Ele mencionou o filme “Vitória”, estrelado por Fernanda Montenegro, que será lançado ainda este ano, como outro exemplo promissor para o cinema nacional.
O secretário destacou o acerto da política pública no que tange à cota de tela, que obriga a exibição de produções nacionais nas salas de cinema.
“A partir deste ano, ela tem uma bonificação, ela induz, ela estimula a programação de filmes nas sessões de maior procura, que são a partir das 17 horas, nos dias úteis e fim de semana”, explicou.
Inovação na política regulatória
Uma inovação histórica mencionada por Mafra é a bonificação da programação de filmes premiados em festivais.
“Ainda Estou Aqui” é citado como o principal exemplo deste ano, demonstrando o acerto dessa política regulatória para o setor cinematográfico brasileiro.
A indicação ao Oscar não apenas traz reconhecimento internacional, mas também fortalece o cinema nacional, incentivando a produção de mais obras de qualidade e estimulando o público a prestigiar as produções brasileiras nas salas de cinema.