O ex-deputado Luciano Nunes, presidente regional do PSDB, denunciou que médicos do Hospital Getúlio Vargas, pertencente ao governo do estado, estão com quatro meses de salários em atraso.
“Os médicos estão com até quatro meses de salários atrasados, bem como a Cooperativa dos Anestesistas, equipes estão sobrecarregada, precisando de pessoal e o governador continua na sua inércia. Até quando?”, questiona o ex-parlamentar.
O HGV é o principal hospital público do Piauí. Fundado em 1941, durante o Estado Novo, funcionou durante muitos anos como hospital de urgência e emergência.
Hoje, é tido como hospital de alta resolutividade. Somente os casos de maior complexidade, sobretudo no campo cirúrgico, são encaminhados para o HGV.
Luciano disse que a melhor palavra para definir o governo Wellington Dias é paralisia. O governo está completamente parado diante dos problemas que afligem o piauiense.
“A população é quem paga o preço por tanto descaso. Um dos maiores hospitais do estado, o Hospital Getúlio Vargas, está com o setor de anestesia parado, cirurgias estão suspensas. Isso é inadmissível”, pontuou.
O político disse ainda que o estado precisa ser levado a sério. Precisamos de um governo que trate o Piauí com a seriedade e o respeito que o estado merece.
DESCASO COM RODOVIAS
Em oportunidade recente, o tucano postou comentário em seu Instagram no qual criticou a falta de compromisso do governo com a construção e recuperação de estradas em setores essenciais da economia piauiense.
“Um verdadeiro descaso com o nosso estado”, sentenciou. “O poder público se omite de cumprir o seu papel. O trecho da PI-392, por onde passa 60% da produção de grãos do agronegócio do Piau, e que é um importante entroncamento por onde passa a produção de grãos das regiões de Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro e Bom Jesus, está sendo recuperado pelos próprios produtores da região.”
Luciano Nunes citou informações de portais de notícias da capital para dizer que, diante da urgência, os agricultores piauienses perceberam que não poderiam esperar pelas ações do DER-PI (Departamento de Estradas de Rodagem) e estão investindo por conta própria cerca de R$ 300 mil para recuperar a estrada.
“Um absurdo e uma triste realidade”, comentou.
Por Toni Rodrigues