Uma conversa entre amigos pode levar Neymar a pagar uma indenização milionária ao ativista LGBTI+ Agripino Magalhães, que é natural de São João do Piauí.
Uma reportagem do Domingo Espetacular, que foi ao ar nesse domingo (14/06), trouxe detalhes da polêmica que envolveu o craque brasileiro nos últimos dias após um áudio vazar na internet sobre o namorado da mãe do jogador, modelo Tiago Ramos.
Neymar usou o termo “viadinho” para falar sobre o ex-namorado da sua mãe. Já os seus amigos ofereceram ajuda caso o craque do PSG quisesse se vingar do modelo. “Vamos matar, enfiar um cabo de vassoura no c* dele”, revelou um deles.
O ativista piauiense enviou ao 180graus o áudio de Neymar, classificado como ‘absurdo’.
Segundo a reportagem, a acusação é de que Neymar e amigos tenham cometidos diversos crimes durante a conversa.
“Vamos abrir um processo por homofobia, ao mesmo tempo a gente acha que já tem atos preparatórios e executórios para um crime homofóbico, além disso tem formação de quadrilha, tem toda uma estrutura que a gente está anotando. Eles podem está conversando com outro sentido, preparando a situação para matar a pessoa”, disse um advogado do piauiense.
“Ele (Neymar), juntamente com os ‘parças’, ele ataca, ele insinua, ele aceita outros amigos, ‘parças dele’, a cometer um crime, que acontece diariamente no Brasil, não só no Brasil, em outros países também. O crime do ódio!.”, desabafou o ativista piauiense.
“Ele não está acima da lei”, alerta Agripino.
A defesa de Agripino vai pedir uma indenização de em torno R$ 10 milhões que deve ser direcionado às vítimas de crime homofóbicos.
Veja a reportagem na íntegra:
Ameaças
Na semana passada, Agripino relatou ao O Dia que estar sofrendo ameaças de morte após denunciar Neymar Jr. no Ministério Público de São Paulo, por chamar Tiago Ramos, ex-namorado da mãe do jogador, de “viadinho” e outras ofensas homofóbicas em áudio vazado no início dessa semana.
Na internet, o ativista publicou: “Não é compreensível o crime que Neymar praticou. Da mesma forma como não é compreensível chamar negro de “macaco” na hora da raiva. É pra isso que eu luto todos os dias! Não diminua o peso de algo que mata muitos de nós em nosso país”, revelou Magalhães.