À medida que se aproxima o prazo para o início das convenções partidárias para a escolha dos candidatos, mais aumentam as chances de adiamento das eleições municipais deste ano.
As convenções devem ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto, porém as eleições estão ameaçadas pelo coronavírus. Não há previsão de controle da pandemia. Ao contrário, a perspectiva é de avanço.
O novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, eleito ontem, defendeu que, se for necessário adiar as eleições 2020 por causa da pandemia, que elas aconteçam no menor período possível.
O novo presidente do TSE afirmou que as eleições são vitais para a democracia e que estará em articulação com o Congresso Nacional sobre as possíveis mudanças no calendário eleitoral.
“Ainda é cedo para termos uma definição se a pandemia vai impor um adiamento da eleição, mas é uma possibilidade”, admitiu.
O ministro descartou, porém, levar as disputas municipais para 2022. Ou seja, deu um chega prá lá na tese da prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores, que tem encantado muita gente, a partir deles próprios.