A governadora Regina Sousa afirmou nesta segunda-feira, 26, que o Legislativo aprovou a lei do piso da Enfermagem, mas não definiu a fonte e afirmou que quando estava no Senado, toda lei aprovada que implicava despesa para outros entes, era necessário garantir de onde sairia o recurso para bancar essa despesa.
“Fizeram essa lei para agradar as enfermeiras, sem citar a fonte e não é só o Piauí, mas todos os estados não têm orçamento. Mas se houver uma complementação por parte do Governo Federal, a lei é para ser cumprida”, explicou.
A governadora falou ainda sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual 2023 e disse que está chamando os Poderes e órgãos. “Nesta semana vamos marcar as audiências públicas. A Secretaria de Planejamento convida os órgãos para discutir internamente, tentar adequar o que cada órgão tem e o que pretende fazer, pois há uma queda no orçamento”, disse.
Segundo a governadora, em anos anteriores, eram previstos normalmente um cálculo de crescimento entre 10% a 12% e para o ano que vem, conforme avaliação de todos os analistas, não vai crescer 5%. “Sem modesto, o orçamento de 2023 será cerca de R$ 16 bilhões”, comenta.
Política
A governadora Regina Sousa disse não fazer parte da coordenação da campanha de Rafael Fonteles ao Governo, pois tem a Gestão de Governo que é essencial. Mas quando fora do trabalho, quando possível, participa e contou que no domingo fez parte da maior carreata que o município de União já viu.
Ela garantiu que tem muitos atividades no Governo, precisa trabalhar bem a gestão e afirmou que nesta última semana, acredita que a coordenação planeja e pensa sobre o que tem a fazer e acertar o que pode ser feito.
Questionada sobre a postura do candidato a presidente Ciro Gomes, Regina Sousa disse que é uma pessoa inteligente, mas acha que debandou. “Ele foi ministro de Lula e de Dilma e, de repente, se tornou essa pessoa violenta verbalmente, de certa forma, colaborando com Jair Bolsonaro, que também é violento”, disse.