O ex-vereador e presidente do PT de Teresina, Gilberto Paixão, disse que está bastante preocupado com as denúncias que tem recebido de compra de votos e uso do poder econômico por “parte da oposição, pois isso nunca teria acontecido em eleição interna do PT”.
Ele disputa reeleição no diretório municipal, com apoio do deputado federal Assis Carvalho, que disputa o diretório no estado. Eles concorrem com o vereador Dudu e o deputado estadual Magalhães, que concorrem ao diretório do Piauí e de Teresina respectivamente.
Em nota encaminhada à imprensa, relatou, ainda, que a decisão prioritária de seguir o Estatuto e o Regulamento do 7º Congresso Nacional do PT, que orienta sobre os filiados aptos a votar na eleição interna no dia 8 de setembro, é de inteira responsabilidade do Diretório Municipal de Teresina, que foi referendada pela instância estadual, e na reunião que o Diretório Estadual tomou a decisão, o deputado Assis não estava presente. Portanto todas as acusações feitas por Dudu e Magalhães são precipitadas, caracterizadas por um grande desespero na disputa interna por serem conhecedores que o nosso grupo hoje tem muito mais apoio dos petistas e das forças internas.
“A verdade é que dos mais de 2400 novos pedidos de filiados e filiadas, 980 foram abonadas nominalmente pelo deputado Magalhães, que caracterizou filiação em massa e o estatuto é claro quanto a isso, onde o grande objetivo é forçar um resultado e parece que desconsiderando os filiados antigos do partido que são quase 12.000 mil aptos a votar. O que nos impressiona mais ainda é que Magalhães, que reclama da decisão do PT de Teresina em realizar a formação e considerando-a ilegítima, esteve presente na atividade de formação, fez discurso, tirou foto, só não levou o povo, isso é muito contraditório. Esperamos que a direção nacional julgue por afirmar a decisão do Diretório Municipal, porque todos nós sabemos qual é verdadeira intenção deles em 2020, de colocar o PT nos braços do MDB da Alepi“, disse Paixão.