Parque da Macaúba ganha placas educativas sobre suas árvores

Parque da Macaúba ganha placas educativas sobre suas árvores. Foto: Ascom/Semam

Para marcar a Semana da Árvore, a Prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), instalou no Parque Ambiental da Macaúba uma série de placas que identificam as árvores existentes nesta que é a principal área verde de lazer da região Sul da capital. As placas contêm textos, fotos e QR Code que dá acesso a mais informações sobre cada espécie.

Na solenidade de inauguração, uma das dez placas foi colocada por alunos do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Pedro Mendes Ribeiro, que fica no bairro e que tem no Parque da Macaúba uma de suas áreas preferidas para eventos fora da escola, como apresentações para os pais e familiares e manhãs de entretenimento com objetivo de “desemparedar” o ensino, uma corrente cada vez mais forte na educação infantil moderna.

O Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da Semam também participou, realizando o plantio de mudas que vão compor uma nova área verde do local, que conta com espécies como ipês, jenipapo, angico-branco, flamboyant, gonçalo-alves, moringa, jacarandá-mimoso, pau d’água e, claro, a macaúba, palmeira nativa que dá nome ao parque. A ideia foi coordenada pelo professor Edvaldo Vilanova, também autor da ideia das placas de catalogação das árvores.

Árvores com identidade

O secretário de Meio Ambiente, Luis André, elogiou a iniciativa, que teve patrocínio da Odfjell Terminals Granel Química, parceira da Semam desde o I Congresso Ambiental, em junho. “A ideia é simples e muito eficiente. Ao mesmo tempo que identifica a árvore que está na frente do visitante, dá a ele ‘biografia’ da espécie: seu nome científico, sua origem, suas características e peculiaridades, como os formatos de flores e folhas, sua altura e curiosidades”, detalhou o secretário.

Passeando pelo Parque da Macaúba, o visitante pode, por exemplo, conhecer o pé de jenipapo e saber que há variações da fruta ou descobrir que a exuberante flamboyant, nativa da Costa Leste da África, foi trazida ao Brasil durante o reinado de D. João VI (1767-1826). Tudo por meio das placas que nomeiam cada árvore.