Contra a reforma da Previdência e os cortes de investimentos na educação, os trabalhadores e trabalhadoras da rede pública e privada prometem uma histórica mobilização, que também servirá de “esquenta” para a greve geral marcada para o dia 14 junho contra a “reforma” da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Além dos professores e estudantes das escolas municipais e estaduais que já aderiram à greve, os trabalhadores das universidades e institutos federais começaram a anunciar o resultado das assembleias com aprovação da participação na Greve Nacional da Educação chamada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee).
O setor da educação universitária vai parar no Brasil inteiro. Até agora já são mais de 70 universidades que confirmaram a adesão à greve e aos atos que ocorrerão em todas as capitais. Segundo o presidente da CNTE, Heleno Araújo, quando a entidade pensou na greve, a ideia era justamente envolver a educação básica, profissional, tecnologia e universitária de todo o país, já que todos e todas serão impactados com os cortes das verbas e a proposta de reforma da Previdência.
“O anúncio de corte de recursos da educação colocou lenha na fogueira e ajudou a ampliar a adesão das universidades e instituições federais, com suas entidades nacionais chamando para a deliberação das assembleias das associações de docentes e movimento estudantil”, disse.