Progressistas faz reunião para discutir formação de federação entre PP e o União Brasil

O presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI), esteve reunido com os congressistas da sigla e dirigentes estaduais do partido para uma reunião para discutirem a formação de uma federação entre o PP e o União Brasil. O encontro foi realizado na tarde desta terça-feira, 18, no Congresso Nacional, em Brasília.

As federações partidárias foram criadas pela reforma eleitoral de 2021. Quando partidos fazem esse tipo de aliança, passam a atuar com uma única agremiação partidária, em todo o país. Após formada, a federação deve vigorar por pelo menos quatro anos. Uma eventual bancada conjunta do PP e União Brasil na Câmara teria 109 parlamentares, sendo 50 da primeira sigla e 59 da segunda. No Senado, teria 13 congressistas, sendo sete senadores do União e seis do PP.

Na última quinta-feira, 13, o presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira (SP), anunciou que rejeitou a proposta de formar federação com o PP e o União Brasil. “Comuniquei aos líderes de ambos que a bancada do Republicanos decidiu rejeitar a formação de uma federação entre os partidos. Em reunião realizada dia 4 de fevereiro, os deputados, de maneira quase que unânime, entenderam ser melhor o Republicanos seguir independente”, disse o deputado.

Uma possível federação entre as três siglas vinha sendo discutida ao menos desde 2023. O Antagonista chegou a mostrar no ano passado que Ciro Nogueira era um dos maiores entusiastas da aliança, por unanimidade, foi dado pleno aval a presidente do partido para prosseguir as tratativas no sentido de consolidar a criacão  da federacão. 

 

Atualmente, há três federações registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE): a denominada Brasil da Esperança, entre o Partido dos Trabalhadores (PT), o PCdoB e o PV; a aliança entre o PSDB e o Cidadania; e aquela entre o Psol e a Rede Sustentabilidade. As três foram formadas em 2022.

O partido que deixar a federação antes do prazo mínimo de quatro anos não pode ingressar em outra nem celebrar coligação nas duas eleições seguintes. Além disso, não pode utilizar o Fundo Partidário durante o tempo que restar para completar o período em que deveria estar na aliança.

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