VEJA A LISTA DAS NOTAS FALSAS – Se a imprensa piauiense divulgasse como se dava a liberação de emendas parlamentares do primeiro ano da gestão de Wellington Dias e se a Polícia Civil e o Ministério Público seguissem o caminho do dinheiro que o governo petista liberou para diversas ONGs ligadas aos deputados estaduais, os cofres públicos e o bolso do cidadão piauiense não estariam sofrendo rombos como esses apontados em matéria do Portal 180graus
Na matéria “Notas frias no Turismo: Flávio Nogueira terá que devolver R$ 800 mil ao erário“, o Portal 180graus divulgou informações e detalhes sobre uma auditoria contábil para apontar o tamanho do prejuízo aos cofres públicos e os reponsáveis por liberarem muita grana para ONG sem condição alguma de fazer serviços para a Secretaria Estadual de Turismo do Piauí em 2015, durante a gestão de Flávio Nogueira, agora eleito deputado federal pelo PDT.
O objeto da auditoria é um convênio assinado pela Secretaria de Turismo do Piauí e o Instituto Cultural Arte e Esporte (ICAI). Foi muito dinheiro liberado para essa ONG ligada a deputados estaduais do Piauí, recursos das emendas parlamentares. A ONG nunca conseguiu comprovar a aplicação dos recursos, o TCE apontou o uso de notas falsas, tudo confirmado até pela Prefeitura de Teresina.
Só não conseguiram enganar os auditores do Tribunal de Contas do Piauí.
A matéria do 180graus (Coluna Bastidores, do jornalista Rômulo Rocha) informa que “a empresa que deveria, segundo o objeto do contrato, realizar o ‘Seminário Piauiense do Plano de Desenvolvimento Sustentável da Região Turística do Meio-Norte, nos municípios de Teresina e Parnaíba’, apresentou notas frias para justificar os gastos”.
GOVERNO W.DIAS QUARTEIRIZOU E O DINHEIRO SUMIU
A auditoria e o Ministério Público de Contas, comprovaram que a tal ONG amiga dos deputados estaduais do Piauí não tinha a mínima condição de realizar esses serviços e o convênio foi quarteirizado, já que passou por uma segunda terceirização. Tudo ilegal, claro.
Segundo o TCE, o contrato “teve o seu objeto integralmente subestabelecido a terceiros”. “A constatação foi confirmada pelo pleno do tribunal, quando da decisão sobre a necessidade de tomada de contas especial para apurar o valor supostamente desviado e as responsabilidades”, informa matéria do 180graus.
O TAMANHO DO ROMBO E OS RESPONSÁVEIS
O Ministério Público de Contas e os técnicos do Tribunal de Contas do Estado mensuram o rombo em R$ 831.641,14. Esse valor é atualizado até o dia 11.07.2017.
Como responsáveis foram apontados o então secretário Flávio Rodrigues Nogueira; a gestora do convênio e também responsável pela fiscalização da execução do contrato, Jaqueline Coelho Mousinho; e o presidente do ICAI Jonathan Wilian Sena Monção, solidariamente às empresas Cerqueira & Soares Ltda. e AR3 Comércio e Serviços Ltda.
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FARRA DAS EMENDAS PARLAMENTARES DO PIAUÍ
Era assim que a farra com o dinheiro público acontecia no primeiro ano da atual gestão de Wellington Dias (2015). As emendas dos deputados estaduais iam parar nas contas de ONGS de fachada, para fazerem campanhas e palestras, além de outras atividades que a própria administração poderia fazer sem contratar nenhuma entidade . Depois, como as prestações de contas começaram a dar problemas nos órgãos de controle e os volumes de recursos liberados através de emendas parlamentares estava muito altos, o governo do PT piauiense passou a liberar dinheiro das emendas dos deputados estaduais através de mais de 40 empresas de eventos, pagando vaquejadas, cachaça e festejos pelo interior do Piauí.
O Ministério Público e a Polícia Civil tem conhecimento, pois são informados pelo TCE dessas divergências. Porém, nenhuma instituição seguiu a grana para descobrir onde foi parar.