As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 já estão no Piauí. Na manhã desta quinta-feira (01) foi apresentado à imprensa um plano de segurança que contará com 512 agentes públicos, sendo um PM em cada ponto de aplicação de provas, viaturas extras e uma delegacia móvel.
“No domingo, a operação vai começar às 6h, quando vamos estar monitorando todos os locais de provas. Em cada um, terá um PM que informará sobre qualquer ocorrência. Se for necessário, vamos utilizar a aeronave da Polícia Militar. Já a delegacia móvel será instalada no local de maior concentração de candidatos, próximo a Uespi ou Ufpi, ainda estamos definindo”, disse o major Audivam Nunes, comandante do Centro Integrado no Estado.
A coletiva de imprensa ocorreu no Centro Integrado de Comando e Controle Regional, montado na Secretaria de Segurança Pública do Piauí, que começará a ser operacionalizado ao meio-dia de sábado (03), com contato direto com o comando nacional.
A reunião contou com representantes de vários órgãos que no Enem como Exército, Correios, Equatorial, Strans, Corpo de Bombeiros, Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre outros.
“Estamos em sintonia como o Ministério de Educação. Esse plano já foi realizado anteriormente e a expectativa é que com toda essa logística integrada com outros órgãos, nós teremos sucesso. As provas, inclusive, já estão sob guarda e custódia do Exército em Teresina e em Picos”, disse o coronel Rubens Pereira, secretário Estadual de Segurança Pública.
No Piauí serão 311 locais de provas que acontecerão em 32 municípios. O Enem 2918 contou com mais de 119 mil inscritos no estado. As provas serão aplicadas nos dias 04 e 11 de novembro de 2018.
Falta de energia
A falta de energia foi um dos problemas já registrados no Piauí em edições anteriores do Enem e, inclusive, levou ao adiamento de provas. Daniel Ângelo, coordenador de plantão da Equatorial/Cepisa, informou que, para este ano, há um plano de sobreaviso de equipes que atuarão para sanar eventuais falhas.
“Esse plano é um reforço no número de equipes. Temos um centro de operação integrada que funciona na capital com envolvimento de mais de 300 profissionais, entre eles engenheiros, eletricistas e técnicos que vão fazer o papel de coordenação e interagir com o centro de segurança. O objetivo é garantir o conforto dos candidatos e se houver falta de energia, eles terão atuação imediata. As 32 cidades contemplam instalações automatizadas que permitem uma supervisão remota de Teresina”, assegura Daniel Ângelo.
A professora Norma Suely, representante da Fundação Getulio Vargas (FGV), acrescenta que alguns prédios onde houve registro de falta de energia no Enem 2017 foram modificados.
“A gente mudou esse locais para evitar problemas de reapalicação”, reitera a professora.