Semcaspi debate estratégias de atendimento de trabalho infantil para unidades

A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) está promovendo nesta segunda-feira, (15), nos turnos manhã e tarde, no auditório da Uninassau Redenção, o Encontro Técnico para debater demandas referente ao trabalho infantil. A iniciativa tem como tema: “Estratégias de Identificação, Atendimento e Acompanhamento da demanda de Trabalho Infantil na Proteção Básica e Especial no município de Teresina”.

Semcaspi debate estratégias de atendimento de trabalho infantil para unidades. Foto: Ascom/Semcaspi

O Encontro Técnico foi idealizado pela Semcaspi, por meio da Gerência de Gestão do SUAS, pela Gestão do Trabalho; e pela Gerência de Proteção Social Especial (GPSE), pelas Ações Estratégicas de Proteção e Enfrentamento ao Trabalho Infantil), Aepeti.

De acordo com Socorro Bento, secretária da Semcaspi, destaca a importância desses encontros na continuidade das políticas públicas, identificação e combate ao trabalho infantil.

“Esse encontro técnico é fundamental para que possamos juntar esforços, para seguirmos o fluxo que já é construído dentro da Semcaspi no atendimento e o enfrentamento ao trabalho infantil. Nós estamos somando esforços para que esses dados sejam compilados e que possamos identificar áreas que existem em trabalho infantil, famílias, situações, até mesmo as cidades vizinhas que têm trazido essas questões para dentro de Teresina”, fala.

Ricardo Oliveira, coordenador do Aepeti, conta sobre o desafio da subnotificação do trabalho infantil em Teresina, que além das crianças daqui também envolve as crianças da cidade vizinha, Timon.

“O trabalho infantil em Teresina é subnotificado! Nós vemos o trabalho infantil nas ruas, nas esquinas, nas lojas, mas esse trabalho infantil tem o desafio de chegar nos equipamentos socioassistenciais e nos equipamentos de fiscalização como o Ministério Público do Trabalho. Alem das crianças do município temos o desfio das crianças e adolescentes da cidade vizinha de Timon, que migram para o centro de Teresina em situação de trabalho infantil. Então a nossa referência por assistente social, ela fica desafiadora”, destaca.

Dannylo Cavalcante, coordenador de gestão de trabalho do Suas, fala da importância de técnicos e gestores estarem atentos sobre o trabalho infantil e discutirem continuamente sobre o assunto.

“É um compromisso do SUAS, da política de assistência social, o enfrentamento ao trabalho infantil, e precisamos que os nossos técnicos, gestores estejam atentos a essa temática, que discutam de forma permanente sobre o trabalho infantil. Então esse encontro técnico vem com esse objetivo, de discutir, de aprimorar fluxo, aprimorar estudos sobre a temática, para poder a gente trabalhar e enfrentar de forma eficaz o trabalho infantil em Teresina”, conta.

UMA LUTA DE TODOS

Segundo Ricardo Oliveira, o trabalho infantil é uma luta constante e que toda a sociedade deve estar atenta e em mobilização ao enfrentamento desta realidade.

“O trabalho infantil é uma luta de todos, poder de público, sociedade civil, entidades. Então a mobilização, a informação e o acesso aos serviços socioassistenciais são importantes. A busca por CRAS, CREAS, o serviço de abordagem social é fundamental para disseminar a informação e a mobilização do enfrentamento ao trabalho infantil”, ressalta.