Semec e IFPI alinham ações para 2024

Buscando firmar novas parcerias, a Secretaria Municipal de Educação (Semec) e o Instituto Federal de Educação do Piauí (IFPI) se reuniram nesta terça-feira (9), no Centro de Formação Professor Odilon Nunes (Cefor).. A reunião foi para tratar sobre as ações da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O encontro teve o indicativo de alinhar ações com objetivo de oferta de cursos profissionalizantes para alunos da EJA do município de Teresina.

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino que nasceu da necessidade de oferecer uma melhor chance para pessoas que, por qualquer motivo, se afastaram da escola ou ainda não concluíram o Ensino Fundamental e/ou o Médio, respeitando as características desse alunado e dando oportunidades educacionais adequadas.

A parceria entre o IFPI e Semec vai disponibilizar o curso profissionalizante de Vendedor e operador de caixa a partir do mês de fevereiro em três Escolas Municipais, atendendo 105 alunos, sendo elas: Escola Municipal Coronel Pedro Borges; E.M. Dona Isabel Pereira e E.M. Antônio Gayoso.

O coordenador da Educação para Jovens e Adultos (EJA) no município de Teresina, professor Francisco Rodrigues, destaca que em 2023 foi ampliada a oferta da EJA. A ampliação atingiu seis escolas e houve um aumento em 2023 em relação a 2022, saltando de 1161 alunos para 1445 estudantes. O coordenador também informa que essa política de parceria terá continuidade do trabalho que foi iniciado em 2023 com o Colégio Técnico da Universidade Federal do Piauí (UFPI), onde foram atendidos 270 alunos, sendo ofertados diversos cursos.

A Secretaria ressalta que em 2024 serão adotadas as novas diretrizes curriculares da Educação de Jovens e Adultos, que está em processo de conclusão. Além da construção de uma nova resolução que normatize a EJA no município Teresina elaborado pelo Conselho Municipal de Educação (CME).

“É um processo de organização da modalidade no município, com diretrizes curriculares e com a resolução normativa. Além de centramos esforços no sentido de enriquecer o currículo voltado a pessoas idosas, algo que nunca foi feito e também contemplando as pessoas com deficiência na Educação de Jovens e Adultos, inclusive dentro da política de formação de professores”, conclui Francisco Rodrigues.