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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizou oficinas, na quinta-feira (100 e sexta-feira (11), para o desenvolvimento do Plano Integrado de Enfrentamento de Doenças Negligenciadas no Piauí. Entre os agravos estão a hanseníase, tuberculose, leishmaniose, doenças de chagas e micoses sistêmicas.
O evento é uma realização da Sesapi, por meio da Coordenação de Infecção Sexualmente Transmissíveis (ISTs), em parceria com a NHR Brasil, organização social sem fins lucrativos que atua no enfrentamento da hanseníase no país, promovendo e apoiando iniciativas para detecção precoce da doença, fim do estigma, prevenção de incapacidades e reabilitação de pacientes.
Ivone Venâncio, responsável pelo programa de enfrentamento à tuberculose e micoses sistêmicas na Sesapi, explica os principais benefícios que o plano trará para o estado.
“Esse plano traz uma proposta de 4 anos, priorizando as macrorregiões de saúde e considerando a realidade local de cada região, respeitando elementos sociais e a sua população, o que levará medidas ajustadas que levem melhor qualidade de atendimento à população, melhorando os indicadores do nosso estado referente a essas doenças negligenciadas”, fala Ivone Venâncio.
Para a construção do plano, as áreas técnicas da Sesapi estão discutindo junto a representantes da FIOCRUZ, CIATEN, UFPI, COSEMS, Uespi, Conselho Estadual de Saúde e todo o processo envolvido no cuidado desses agravos, para então, o estado poder ter suas linhas de cuidados definidas, desde o momento do acolhimento e tratamento dos pacientes, até o manejo de casos.
“Ter esse plano estadual estruturado com suas linhas de cuidado bem definidas e organizadas permitirá uma maior qualidade no atendimento da nossa população dentro das nossas unidades de saúde”, fala a superintendente de atenção primária à saúde da Sesapi, Leila Santos.
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