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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Diretoria de Planejamento (DUP), realizou, nessa terça-feira (4), a Oficina de Integração das Redes de Atenção à Saúde (RAS) como estratégia para promover a descentralização dos serviços de saúde, gerar capilaridade e proporcionar um atendimento de qualidade e com segurança para toda a população do estado.
A implementação das Redes de Atenção à Saúde (RAS) representa um avanço fundamental na organização do Sistema Único de Saúde (SUS). As RAS consistem em um conjunto de ações e serviços ordenados e coordenados de forma a atender as necessidades de saúde da população em todos os seus níveis de complexidade, garantindo assim a integralidade do cuidado.
Edvone Benevides, assessora técnica da Diretoria de Planejamento da Sesapi e coordenadora das RAS, explica a importância de avançar esse trabalho de integração entre as redes de atenção à saúde. “Queremos organizar essas redes em conformidade com o Planejamento Regional Integrado (PRI), os instrumentos de gestão e os compromissos de governo. Dessa forma, além de conseguirmos direcionar os usuários de forma mais rápida e qualificada para os serviços e procedimentos que eles necessitam na rede de Saúde, também entendendo as especificidades e dinâmica das várias regiões do estado, identificando em que pontos podemos fortalecer para melhorar os serviços já existentes e até mesmo ampliar com novos serviços que aqueles locais necessitem”, explica a coordenadora.
As Redes de Atenção à Saúde, na condição de produtos das ações de políticas que fortalecem e cumprem as diretrizes do SUS, configuram um arranjo que busca garantir a universalidade do atendimento em saúde, ou seja, ampliar o acesso em tempo oportuno e de forma integral aos serviços. O Piauí conta com as seguintes redes de atenção: Rede Cegonha, Rede Crônicas, Rede Psicossocial, Rede da Pessoa com Deficiência e Rede de Urgências e Emergências.
“Teremos o cuidado centralizado na pessoa, com economia de escala e escorpo, de modo que o paciente possa ser assistido em todos os níveis de complexidades com um sistema de regulação mais célere e efetivo, assistência ambulatorial e especializada bem direcionada, entre outras melhorias que cada vez mais ajudarão a evoluir a assistência prestada pelo estado à saúde da nossa população”, explica Edvone Benevides.
A coordenadora da RAS destaca ainda que os trabalhos seguem para um planejamento de ações que buscam a evolução dessa integração durante toda a gestão do governo.
“Um sistema de saúde complexo requer esforço coletivo de forma integrada com planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação contínua. Sendo assim, trabalhar esse processo de integração entre as áreas de saúde é essencial, já trabalhamos o planejamento de metas para o ano de 2023 e agora vamos focar nas metas e objetivos para os quatro anos de governo, tendo assim uma evolução constante dos nossos serviços”, destaca a coordenadora.
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