Após o anúncio do rompimento da parceria, o secretário de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (SADA) Fábio Abreu comentou o afastamento do vereador Carpejanne Gomes (Podemos). Questionado nesta segunda-feira (22) se classificava a decisão com uma traição, o secretário destacou que, na política, quem recebe o rótulo de traidor enfrenta desgaste diante da população.

Secretário da SADA, Fábio Abreu
“A história sempre destaca exatamente essa questão, né? Às vezes até se aceita a traição, mas se odeia o traidor. Então na política não é diferente. Na política, alguém que pega a pecha de traidor, realmente fica muito complicado pra ele. É a população que vai fazer esse juízo do que realmente aconteceu”, afirmou Fábio Abreu.
Ao abordar as dificuldades que teria enfrentado no pleito passado para eleger Carpejanne no Podemos, o secretário disse que foi pego de surpresa pelo afastamento do vereador. Fábio Abreu acrescentou que não foi comunicado oficialmente e que a decisão de Carpejanne teria sido pessoal.

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“Realmente não esperava [o rompimento da parceria]. A gente fez todo um trabalho para eleger o vereador no Podemos. Todos sabiam das dificuldades até internas durante a campanha. As resistências que eu tive para fazer o Podemos ter esse candidato. E nós tivemos esse orgulho muito grande de ter eleito o vereador Carpejanne Gomes”, explicou Abreu.
Na avaliação do secretário da SADA, o fim da parceria não vai prejudicar o seu desempenho no pleito de 2026. “Eu sempre disputei eleições aqui em Teresina, sem um vereador de mandato […] Mas eu tenho minha consciência tranquila, que fiz o meu trabalho, marquei a posição Quando podemos aqui no nosso estado. Nós saímos de 1 vereador para 35 vereadores, um prefeito e cinco vice-prefeitos. Então, quem tem essa consciência tranquila não tem nenhuma preocupação”, concluiu Fábio Abreu.
Fonte Conecta Piaui