Neste domingo (15) a cidade de Miguel Alves teve uma das suas maiores manifestações políticas da história. Em torno de 15 mil pessoas participaram da carreata em apoio ao Prefeito Veim da Fetraf (MDB), candidato à reeleição. Em seguida, o povo ficou concentrado para ouvir as lideranças em frente ao palanque na Praça José Rêgo, no centro do município .
O Prefeito fez uma prestação de contas, como a revitalização do hospital municipal com ampliação de serviços, além de trazer propostas para ampliar os serviços, como o diagnóstico por imagens. Outro ponto forte foi ao relembrar suas origens e da esposa, Naiana Leal, como quebradora de tucum e na feitura de carvão para ajudar no sustento da família, um claro recado para a oposição liderada pelos Oliveira pai e filho.
“Eu não me envergonho quando eles criticaram a história da minha esposa Naiana Leal que disse que quebrava tucum e me ajudava nas atividades de casa. Eu me orgulho de vir da roça. Eu me orgulho, Naiana Leal, de ter você ao meu lado. De ter uma mulher que tem a coragem de quebrar tucum, de fazer carvão, de lutar, de carregar água no carinho de mão. Isso não é desmerecedor. Isso mostra o quanto nosso povo é trabalhador. E você (olhando para a esposa) representa milhares de mulheres do nosso município pela dignidade que você tem”, afirmou Veim emocionado.
O candidato a reeleição também foi duro em alguns momentos. Em um discurso emocionado, Veim da Fetraf relembrou momentos difíceis de quando assumiu o mandado. Relembrou problemas quando assumiu o mandato, como na Saúde e Educação. Outro ponto que marcou o discurso foi falar sobre o atraso de salários dos servidores municipais, um rombo que teria sido causado por desvio de recursos da Prefeitura.
“Fomos à luta e arregaçamos as mangas e não fomos dizer que não iríamos trabalhar porque o município estava endividado. Recebemos (o município) com funcionários concursados chorando. Passaram o réveillon com as contas zeradas e mais de R$ 7 milhões que tinha na Prefeitura foi desviado para conta de empresas e não para a conta de quem trabalhou. Nós fomos negociando e pagando administrativamente e continuamos a trabalhar. Professor nunca fez greve aqui, porque recebe dentro do mês”, desabafou Veim da Fetraf.