O presidente eleito Lula recebeu Wellington Dias (PT-PI) na segunda-feira (19/12) em Brasília, no hotel em que ele está hospedado para a entrega de um documento da Caixa Econômica Federal. O título diz “Uma nova Caixa para um novo Brasil”. Dentre os assuntos em pauta, a possibilidade do senador eleito pelo Piauí ir para um ministério no governo três do Lula.
A reportagem apurou com uma fonte que Lula disse na semana passada a um aliado que Wellington Dias só não seria ministro se não quisesse.
Serão 37 pastas, como anunciado pelo futuro chefe da Casa Civil Rui Costa, e com o desmembramento do Ministério do Planejamento aumentam as chances de Wellington ir para uma delas (ou Planejamento ou Gestão e Desenvolvimento). Uma outra pasta que vai ser dividida em Integração e Cidades será a do Desenvolvimento Regional. É um ministério que também se encaixa com os projetos de Wellington apresentados a Lula.
Há uma expectativa que Lula anuncie novos nomes ministeriais. Enquanto isso Wellington Dias articula na Câmara a PEC da Transição ou do Bolsa Família. Mesmo com a decisão do último domingo do STF de permitir que os programas sociais para garantir renda mínima, como é o caso do Bolsa Família, fiquem fora do teto de gastos, Dias prefere a PEC. Isso porque além de recompor o orçamento em R$ 75 bilhões para a Saúde, Educação, Infraestrutura, entre outras, reserva R$ 23 bilhões para investimentos.
“A PEC do Bolsa Família que está na Câmara, já aprovada pelo Senado, ela é mais completa. Além de cuidar de serviços essenciais para a população, o funcionamento de um conjunto de órgãos, também, entrada de investimentos ao mesmo tempo cuidar de quem precisa e garantir as condições de crescimento econômico e a geração de emprego e renda”, ressalta Wellington Dias.
Na segunda-feira (19/13),o futuro ministro da Economia, Fernando Haddad, anunciou mais nomes da equipe econômica, dentre eles o da Anelize Almeida como Procuradora da Fazenda Nacional. Ela é procuradora da Fazenda desde 2006.