Piauí: Wilson consegue R$ 320 mi para a barragem de Castelo

Uma das mais importantes intervenções hídricas do Piauí, a barragem de Castelo, foi incluída no Orçamento Geral da União (OGU). Essa decisão é resultado de entendimento entre o governador Wilson Martins e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que se reuniram nesta quinta-feira (13/12) em Brasília. A barragem vai ser o segundo maior reservatório de água do Estado, com 2,6 milhões de metros cúbicos, superada apenas pelo lago de Boa Esperança. É também a maior obra desta natureza desde Boa Esperança, construída na década de 60.

 

A barragem de Castelo terá importância estratégica, tanto pela produção de energia como pelas atividades econômicas, como piscicultura e turismo. Mas sua maior contribuição será mesmo o controle das águas do rio Poti, acabando com as constantes cheias em Teresina. “Estamos dando um passo decisivo e tirando do papel esse projeto tão importante para o Piauí e particularmente para Teresina”, disse o governador Wilson Martins.

 

Na reunião com Miriam Belchior, também estava presente o secretário executivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz, já que o acordo com a ministra coloca a obra de Castelo no PAC Contenção de Cheias. O valor do projeto é de R$ 320 milhões, provenientes do Orçamento da União. A inclusão no OGU é uma garantia de que o dinheiro será liberado. “É importante estar no OGU porque a liberação é quase automática”, disse Wilson. O governador adiantou que vai ser iniciado agora o processo licitatório para construção da obra.

 

Teresina

A construção da barragem de Castelo é uma antiga luta de Wilson Martins, desde quando ainda era vice-governador. Ele diz que o projeto tem um papel fundamental para a contenção das águas do rio Poti e evitar as cheias em Teresina. Por isso, as negociações do governador com a ministra Miriam Belchior levaram à inclusão da obra no PAC Contenção de Cheias.

 

Além da barragem de Castelo, os entendimentos de Wilson com a ministra permitiram que o Piauí também seja contemplado com projetos de contenção de cheias para os rios Longá, em Esperantina, e Marataoan, em Barras. Para tanto, cada município receberá um recurso de R$ 2,9 milhões. Segundo o governador, os projetos já estão sendo empenhados, para que em breve as obras sejam iniciadas.

 

“A construção da barragem de Castelo será um passo importante para o desenvolvimento de culturas irrigadas, projetos de piscicultura, geração de energia, turismo, entre outros segmentos no Piauí”, ressalta Wilson Martins.

 

Inclusão de adutoras no PAC Prevenção de Riscos

Durante encontro com Maurício Muniz, secretário de Planejamento do Programa de Aceleração do Crescimento, o governador Wilson Martins negociou a inclusão de cinco novas obras no PAC Prevenção de Riscos. São elas: barragem e adutora de Pedregulho (R$ 7 milhões), adutora de Lagoa do Barro (R$ 6,6 milhões), adutora de Queimada Nova (R$ 2,3 milhões), adutora de Vila Nova (R$ 2 milhões) e adutora de São Raimundo Nonato (R$ 15 milhões). Além das pequenas barragens, o programa também deve contemplar a adutora Sudeste, no valor de R$ 27 milhões.

 

“O Ministério do Planejamento tem incluído importantes obras do Piauí no Programa de Aceleração do Crescimento. Nos últimos encontros que tive com a ministra garantimos, também, um investimento de R$ 307 milhões, que agora se somam com os recursos que foram destinados para a construção das barragens e adutoras na região do semiárido piauiense”, relata Martins.