O professor Francisco Barbosa, uma das reservas morais e intelectuais de Água Branca, usou sua página numa rede social para relatar desagradável fato acontecido como ele no Hospital Municipal Senador Dirceu Mendes Arcoverde, em Água Branca. Veja abaixo o relato.
“Senhor Diretor do Hospital Municipal Senador Dirceu Mendes Arcoverde, cidade de Água Branca, estado do Piauí. O que vou relatar aqui na minha página do facebook, não diz respeito a intrigas e ouvi dizer, aconteceu comigo, que sou uma figura bastante conhecida, afinal de contas, são 31 anos somente como professor em nossa cidade. Várias gerações de estudantes já passaram por minhas mãos.
Hoje, sou professor de filhos de ex-alunos. No domingo passado, dia 27 de janeiro de 2013, por volta das 21h45, eu me encontrava bastante abatido, com muita fraqueza.
Fui com minha esposa até ao hospital, por sugestão dela, para medir minha pressão arterial. Chegando ao hospital, passamos direto para o setor de urgências. Lá encontramos duas técnicas de enfermagem.
Contei o que pretendia. Uma delas saiu. Ficou a outra que recebeu a informação do meu pedido, mas como se encontra permaneceu, estática. Ela fez a medição da temperatura de uma criança, fez alguma anotação, e disse que ia chamar o médico para atender aquela criança. O médico demorou, mas veio atender a criança. Mas a atendente não apareceu.
O médico atendeu a criança e duas outras pessoas, e nada da funcionária. Diante daquela situação, sem ter ninguém para medir minha pressão, já se passavam cerca de trinta minutos, convidei minha esposa e voltamos para casa. Àquelas alturas, até as farmácias já estavam fechadas.
O meu questionamento é, se fizeram nenhum caso de mim, imagino o que não está sendo feito, ou está se deixando de ser feito com outros cidadãos anônimos que precisam de atendimento naquela casa de saúde pública de Água Branca, onde todos os servidores que lá são lotados recebem um salário, alto ou baixo, fruto dos impostos que pagamos ao governo.
Quando nós nos dirigimos a um hospital, implica que estamos precisando de algum serviço de saúde. Mas no dia seguinte fui a uma farmácia, onde fui muito bem atendido e feita a medição da minha pressão arterial, e graças a DEUS ainda estou vivo para contar o que aconteceu, ou melhor, o que deixou de acontecer.
Com a palavra o diretor do Hospital supracitado. E é bom que o prefeito tome conhecimento dessas ocorrências. Espero não ser interpretado de forma equivocada. Sou um cidadão e quero ser tratado como tal”