No dia em que se comemora os 193 anos de Adesão do Piauí à Independência do Brasil, o governador Wellington Dias iniciou as comemorações pela data na manhã desta segunda-feira (19) com uma solenidade cívico-militar em Parnaíba, seguida de uma missa em ação de graças na Catedral de Nossa Senhora da Graça.
Na oportunidade, o chefe do executivo do Estado autorizou a Secretaria da Cultura (Secult) a contratar uma equipe dar continuidade ao projeto de produção do filme que conta a história da independência do Piauí, a fim de fazer com que o povo piauiense conheça o processo histórico de construção do estado. “Devemos ter o compromisso de resgatar a história do estado através do cinema. É um legado que será deixado para as próximas gerações”, pontuou o gestor.
Em seu discurso, Wellington pediu bênçãos às autoridades de Estado e ao Piauí e ao Brasil, para que possam retomar o caminho do desenvolvimento e declarou que o povo do Piauí deve ter orgulho da sua terra, pois o estado vem avançando em diversas áreas como a saúde, educação, segurança, o turismo, o abastecimento e muitas outras. “O Piauí é um estado em desenvolvimento e a fibra do povo piauiense, que é trabalhador, criativo e empreendedor ajuda muito a fazer o estado crescer, ser independente. No Dia do Piauí, temos muito o que comemorar”, afirmou Dias.
A solenidade cívico-militar em homenagem aos heróis da independência contou com hasteamento das bandeiras e o desfile da Polícia Militar, Guarda de Honra, Tiro de Guerra, Cavalaria e escoteiros. Na ocasião, o governador depositou flores no monumento em homenagem aos heróis de 19 de Outubro de 1822, na Praça da Graça.
O dia 19 de Outubro foi instituído como Dia do Piauí por meio de um projeto de lei de autoria do deputado estadual José Auto de Abreu e aprovado pela Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). A data representa o dia em que a Câmara da Vila de São João da Parnaíba proclamou sua emancipação em relação a Portugal, aderindo à Independência do Brasil. O grito libertário dos parnaibanos foi liderado por João Cândido de Deus e Silva, então presidente da Câmara, pelos capitães Domingos Dias da Silva e Bernardo de Freitas Caldas e o tenente Joaquim Timóteo de Brito e pelo fazendeiro Simplício Dias da Silva.